Depois de esperar por mais de 20 anos por uma solução que possibilitasse melhorias, o aeroporto Leite Lopes agora, felizmente, tem sido alvo de excelentes notícias. Além da concessão e dos investimentos que serão contratados, o aeroporto será um dos exemplos de compensação de carbono de sua categoria. Todos os combustíveis de aviação usados no aeroporto serão compensados por projetos globais que financiam a utilização de energias renováveis, soluções de baixo carbono e proteção das florestas. Assim, com a neutralização do CO² gerado pelas aeronaves abastecidas no local, o Leite Lopes terá emissão zero de carbono, o carbon offset.
A compensação se dará por meio de contrato assinado com a distribuidora de combustíveis para aviação Air BP. O foco na sustentabilidade é muito importante, principalmente pela facilidade de multiplicação de informações geradas em um aeroporto, que podem ser disponibilizadas em aeronaves ou dispersadas pelos próprios usuários dos aeroportos em suas origens e destinos, por diferentes meios de divulgação.
O Leite Lopes será o segundo aeroporto da América Latina a receber o benefício da ação sustentável, que começa pelo aeroporto de Jundiaí. Independentemente de onde começa, importa lembrar que a medida é significativa para o planeta e que certamente será uma estimuladora de outras decisões que serão levadas a cabo no mesmo sentido de preservação ambiental, de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente, que precisa de olhares cada vez mais atentos de todos que têm o poder de decisão nas mãos.
A possibilidade de ampliação e modernização do aeroporto chegou com a concessão, em julho deste ano, com o leilão que teve como vencedor o consórcio VOA NW e VOA SE e que administrará o Leite Lopes, e outros aeroportos administrados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), pelos próximos 30 anos, com investimentos da ordem de R$ 130 milhões ao longo do período de concessão. Entre as obras programadas estão a ampliação do terminal de passageiros, que aumentará a sua capacidade de atendimento de 500 passageiros por hora, durante o horário de pico, para 785 passageiros, e a expansão de 2 mil metros quadrados em sua área útil, o que permitirá movimentar mais de 2 milhões de passageiros por ano.
São investimentos que vão melhorar toda a infraestrutura e a segurança do aeroporto, uma das portas de entrada para uma das regiões mais prósperas do Brasil, com oferta de oportunidades que serão descobertas com mais facilidade por pessoas e empresas interessadas em investir onde a possibilidade de crescimento é uma realidade incontestável. Essa visibilidade maior possibilitará o desenvolvimento da região, com a ampliação de alternativas viáveis e, certamente, sustentáveis, a exemplo do Leite Lopes, com olhos voltados para produção de riquezas e, ao mesmo tempo, com atuação sustentável.
Isso nos leva a mais uma vez celebrar o desfecho de bons resultados para o aeroporto de Ribeirão Preto, após anos e anos de trabalho de muitas lideranças pelas mudanças que agora ocorrerão e de forma mais ágil, impulsionadas pela rapidez característica da iniciativa privada, em busca dos melhores resultados e soluções que alcancem seus clientes de forma contínua. Com certeza chegamos à melhor solução para nosso aeroporto. As perspectivas são as melhores que se poderiam apresentar neste momento de retomada crescente de nossas atividades econômicas. Com ações e práticas sustentáveis.