A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo inicia na sexta-feira, 1º de outubro, a Campanha Estadual de Multivacinação para crianças de todas as faixas etárias e adolescentes de até 15 anos de idade. Os pais ou responsáveis devem levar os menores a um dos mais de cinco mil postos de saúde localizados nos 645 municípios paulistas com a carteira de vacinação em mãos para que um profissional avalie quais doses precisarão ser aplicadas, tanto para eventual situação de atraso, falta ou necessidade de reforço.
Ribeirão Preto tem 36 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s). A Secretaria Municipal da Saúde informou ao Tribuna nesta segunda-feira, 27 de setembro, que aguarda orientações do governo do Estado para iniciar a campanha. A medida contribui para melhorar as coberturas vacinais, que têm oscilado nos últimos anos. No total, serão oferecidos 16 tipos de vacinas que protegem contra cerca de 20 doenças.
Até o dia 29 de outubro, os profissionais dos postos atuarão para conferir e atualizar individualmente as cadernetas desse público e aplicar as doses eventualmente necessárias. Haverá ainda um “Dia V”, marcado para 16 de outubro, terceiro sábado da campanha. Nessa data, das oito às 17 horas, profissionais estarão trabalhando em postos fixos e volantes em todo o Estado de São Paulo.
Os cidadãos devem consultar a programação de seus municípios. “Esta campanha é mais uma oportunidade que temos de lembrar os pais e responsáveis sobre a importância da imunização para proteger as crianças e adolescentes contra doenças preveníveis e suas possíveis complicações”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.
Em situações de perda da caderneta de vacinação, a recomendação é de que os pais ou responsáveis compareçam ao mesmo posto de saúde onde vacinaram as crianças anteriormente, para que seja possível consultar quais doses já foram aplicadas na ficha de registro arquivada na unidade.
Para adolescentes entre 12 e 15 anos, que estão também sendo imunizados contra o coronavírus não será necessário intercalar as vacinas, sendo possível recebê-las concomitantemente. Respeitando os protocolos de prevenção, as salas de vacinação deverão manter a organização do ambiente e evitar aglomerações, com distanciamento entre mesas e profissionais e pacientes, além da disponibilização de álcool para higienização das mãos.
Os profissionais estão orientados a fazer triagem com identificação de paciente com sintomas respiratórios, como tosse, coriza e falta de ar. Os que apresentarem apenas tosse ou coriza poderão receber a vacina, com a orientação para procurar um serviço de saúde. A mesma recomendação será dada aos que apresentarem febre ou mau estado geral.
Neste caso a aplicação da vacina precisará ser reprogramada até a recuperação do quadro clínico. A vacina contra a gripe deve ocorrer em sala distinta da reservada para imunização contra a covid-19. Neste caso, é preciso respeitar um intervalo de 14 dias para receber doses destinadas à prevenção contra ambas as doenças.
As vacinas disponíveis são contra difteria, tétano, coqueluche, tuberculose, poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, hepatite A e B, varicela (catapora), febre amarela, HPV, rotavírus, doença meningocócica, meningite tipos A, C, W e Y, e pneumonia.