Tribuna Ribeirão
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Ribeirão 40 graus – RP recebe alerta de calor intenso

ALFREDO RISK

A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu alerta laranja para a região de Ri­beirão Pretor por causa do calor intenso previsto para este início de semana. A pre­visão é que os termômetros marquem entre 38 graus centígrados e 41ºC até esta terça-feira, 21 de setembro, com a umidade relativa do ar em níveis críticos. A sensação térmica deve ser ainda maior.

Segundo o Climatempo, nesta segunda-feira (20), a temperatura em Ribeirão Pre­to oscilou entre 24 graus cen­tígrados e 38ºC. A umidade relativa do ar ficou entre 11% e 40%. Para esta terça-feira, o instituto de meteorologia pre­vê mínima de 21º e máxima de 39º, com a umidade em níveis muito baixos, variando de 10% a 31%. Não há previsão de chu­va para os próximos dias.

A Defesa Civil também emi­tiu alerta para outras regiões do noroeste paulista. De acordo com a previsão, durante os úl­timos dias de inverno, e com falta de chuvas, os termômetros ficam entre 33ºC e 36ºC para a região de Franca e entre 38ºC e 41ºC para a de Barretos.

A dois dias do fim do in­verno e do início oficial da primavera – que, no hemisfé­rio sul, começa nesta quarta­-feira (22) –, parte da popu­lação brasileira se vê às voltas com temperaturas elevadas e clima extremamente seco. Em um comunicado divulga­do nesta segunda-feira (20), o Instituto Nacional de Me­teorologia (Inmet) chama a atenção para o grande perigo de ocorrência de incêndios florestais por causa da baixa umidade relativa do ar.

Na lista estão 461 cidades do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. Ribeirão Preto é citada no relatório, assim como Araçatuba e São José do Rio Preto, além do Triângulo Mineiro e a região noroeste de Minas Gerais.

Segundo o Inmet, ao me­nos até o fim desta terça-feira, nestas regiões, a umidade re­lativa do ar abaixo de 12% po­tencializa a chance de incên­dios e pode fazer mal à saúde das pessoas, que devem pro­curar se hidratar e evitar fazer atividades físicas ao ar livre nos horários mais quentes do dia.

A região Ribeirão Preto vem sofrendo com os incên­dios florestais. De acordo com a Companhia de Tecnologia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Ribeirão vem registrando o pior índice de qualidade do ar entre as ci­dades monitoradas. Já esteve “ruim”, “muito ruim” e “péssi­ma” neste inverno, agravando a situação de quem tem pro­blemas respiratórios.

No dia 6 de setembro, Ri­beirão Preto registrou o menor nível de qualidade do ar em 70 anos, segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Essa foi tam­bém a pior qualidade do ar ve­rificada em todo o Estado.

Trechos de rodovias foram interditados nos últimos dias por causa do fogo.

Segundo o 9º Grupamen­to do Corpo de Bombeiros, a quantidade de incêndios em Ribeirão Preto aumentou 20% neste ano em comparação com o mesmo período de 2020. Para denunciar ações criminosas, as pessoas podem ligar para a própria corporação (193), para a Polícia Militar (190) ou para a prefeitura (156).

A temperatura também ba­teu o recorde do ano em pleno inverno, chegando a 38 graus. Nos últimos dias esteve sempre acima de 33ºC, com umidade em patamar preocupante. A umidade relativa do ar ideal é de 60%, segundo a Organiza­ção Mundial de Saúde (OMS). Abaixo de 30% o município entra em estado de atenção e quando o índice é inferior a 20% a situação é de alerta.

O número de queima­das no Estado, este ano, já é o maior em dez anos. De janei­ro até 14 de setembro, foram 4.769 focos, 12% a mais do que no mesmo período de 2020, até então o ano com mais in­cêndios (4.264). Nas duas pri­meiras semanas deste mês, os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciên­cia, registraram 1.156 queima­das no Estado, 171% a mais que no mesmo período do mês passado, quando foram 427 fo­cos. Em julho, já com o perío­do seco avançado, haviam sido 288 focos.

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