Tribuna Ribeirão
Ciência e Tecnologia

Estrelas que “comem” planetas são o novo bloqueio na busca pela “nova Terra”, segundo estudo

Um novo estudo, publicado na Nature Astronomy, afirma que entre 30% e 35% das estrelas iguais ao Sol “comem” planetas ao seu redor, engolindo os corpos celestes como se fossem aperitivos. Segundo o texto publicado, cientistas podem até mesmo encontrar sinais de que uma estrela tem alta ou baixa tendência para “fazer uma boquinha” interplanetária.

Os especialistas do Observatório Astronômico de Padua, na Itália, observaram 108 sistemas binários – ou seja, formado por duas estrelas companheiras – com astros similares ao Sol, identificando sinais químicos de que uma estrela havia consumido seu – ou seus – planeta(s).

Ilustração da Nasa mostra um processo onde estrelas comem planetas
Eventos onde uma estrela “engole” um planeta em suas imediações não são exatamente novos, mas observá-los pode nos levar a informações mais detalhadas de sistemas com exoplanetas possivelmente habitáveis (Imagem: Nasa/Divulgação)

“Se uma estrela é estranhamente rica em ferro mas não em outros elementos, como carbono ou oxigênio, então isso pode ser entendido como uma assinatura de absorção planetária”, disse Lorenzo Spina, astrônomo que assina o estudo.

Não que isso seja algo necessariamente novo: de uma forma geral, uma estrela que come um planeta já é algo meio conhecido – inclusive, é um dos cenários do fim da Terra estipulado por uma parte da comunidade astronômica. Estima-se que, entre 5 bilhões e 7,5 bilhões de anos, a massa do Sol aumentará consideravelmente, extrapolando as proporções que conhecemos hoje e levando tudo o que estiver no caminho.

Os cientistas não afirmam que é esse o processo observado nas estrelas binárias do estudo, mas também não descartam essa possibilidade. O que eles esperam, porém, é que esse estudo sirva de embasamento na busca por um novo planeta habitável – ou “exoplaneta“. Ainda que, eventualmente, nós o encontremos, poderemos antes observar o comportamento de sua estrela: se identificarmos nela a típica “fome” prevista no estudo, podemos descartar aquela região, que estará fadada a ser destruída de qualquer forma.

Via Olhardigital

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