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CBV faz avaliação positiva da seleção masculina e trabalha de olho em Paris-2024

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) avaliou como positivo o ciclo de cinco anos, de 2017 até 2021, da seleção masculina de vôlei, apesar de não ter conquistado medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 – ficou em quarto lugar. Neste processo, seleções de todo o mundo tiveram um ano sem atividades durante a crise da covid-19, em 2020, mas mesmo assim o Brasil acumulou novos títulos, com um saldo extremamente positivo: 13 campeonatos disputados, 10 pódios e oito taças de campeão.

A análise foi feita e divulgada após uma longa reunião realizada na última segunda-feira, no Rio de Janeiro, onde também estiveram presentes o treinador Renan Dal Zotto, outros membros da comissão técnica, o vice-presidente da CBV, Radames Lattari, e a diretora executiva, Adriana Behar.

O período da seleção brasileira masculina é de sucesso. Desde 2017, o time foi tricampeão do Sul-Americano (2017, 2019 e 2021), campeão da Copa dos Campeões (2017) e da Copa do Mundo (2019) – este último de forma invicta após 11 jogos -, campeão do Memorial Wagner e assegurou a vaga em Tóquio no Pré-Olímpico com três vitórias nas três partidas (ambos em 2019). Em 2021, a seleção ficou com o título da Liga das Nações.

Ainda neste ciclo, o Brasil fez duas finais em importantes compromissos, sendo vice-campeão da Liga das Nações em 2017, primeiro ano com Renan Dal Zotto como treinador, e também vice-campeão do Mundial em 2018.

“Sem dúvida que estar no pódio em 10 dos 13 campeonatos disputados é um bom resultado. É algo que deixa a todos nós da comissão técnica satisfeitos. Claro, tivemos uma edição de Jogos Olímpicos e não estar no pódio neste campeonato é frustrante. Trabalhamos muito para isso e, infelizmente, não conseguimos. Não conseguimos o resultado, mas eu garanto que não faltou empenho de ninguém, nem por um dia”, afirmou Renan Dal Zotto, lembrando que a seleção brasileira foi a quarta colocada do mundo em Tóquio.

No ciclo completo, reunindo todos os campeonatos onde o Brasil esteve na disputa, foram oito títulos conquistados. Depois da seleção brasileira, a França aparece com dois (Liga das Nações de 2017 e Jogos Olímpicos de Tóquio-2020), a Rússia teve também dois (Liga das Nações em 2018 e 2019) e a Polônia teve uma medalha de ouro (Mundial de 2018).

“Fizemos um ciclo olímpico satisfatório e queremos mais. Temos um período mais curto a partir de agora até Paris-2024 e importantes compromissos até lá. Já no próximo ano temos um Mundial pela frente e vamos buscar esse título, não tenha dúvidas. Já iniciamos um novo processo no Sul-Americano deste ano, com peças novas, garotos jovens, bastante interessantes, e vamos trabalhar muito para manter o país no topo do mundo. Não podemos esquecer, também, toda a infraestrutura e condições de treinamento que nossa Confederação sempre nos ofereceu, estando o Centro de Saquarema entre os melhores do mundo”, concluiu Renan Dal Zotto.

A CBV já iniciou o planejamento para o novo ciclo olímpico, que será só de três anos. O Brasil lidera o ranking internacional do vôlei masculino desde a chamada “era Bernardinho” e se manteve em primeiro nestes cinco anos sob o comando de Renan Dal Zotto. Atualmente, a seleção brasileira tem 399 pontos, enquanto que a segundo colocada, a Polônia, tem 384. A Rússia aparece em terceiro, com 360, e a França, atual campeã olímpica, está na quarta posição, com 341.

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