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Óbitos por covid sobem para 2.799

PILAR OLIVARES/REUTERS

Ribeirão Preto registrou mais sete mortes por covid-19 e excluiu a de um homem de 65 anos que morreu em 15 de agosto, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde. O muni­cípio pode ultrapassar a marca de 2.800 óbitos nesta sexta-fei­ra (20). Apesar do avanço da vacinação, o número de ocor­rências fatais voltou a subir nos últimos sete dias.

Nesta quinta-feira, 19 de agosto, o número de falecimen­tos em decorrência da doença chegou a 2.799, alta de 0,3% em relação aos 2.792 anunciados até quarta-feira (18) – já descartado o caso do senhor de 65 anos. Há doze óbitos oficiais em agosto, mas 82 pessoas morreram de covid-19 este mês, quatro por dia. Março é o mês com mais mortes na pandemia. São 401, treze por dia. O recorde do ano passado pertence a julho (244).

O recorde de falecimentos anunciados em um único bo­letim pertence a 14 de junho deste ano, de 36, e o de faleci­mentos em 24 horas é de 3 de junho, de 26 óbitos. O total de mortes por covid-19 em me­nos de oito meses de 2021, de 1.755, já é 68,1% superior ao registrado em nove meses do ano passado (de março a de­zembro), de 1.044 óbitos. São 711 a mais.

De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da milési­ma morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. As ocorrências fatais do último boletim foram registradas em um período de 72 horas, entre segunda (16) e quarta-feira, 18 de agosto. As vítimas são dois homens e cinco mulheres com idade entre 39 e 88 anos. Duas estavam abaixo dos 60 anos.

Cinco pacientes estavam em hospitais públicos e dois mor­reram em instituições particu­lares. Dos dois homens, de 61 e 71 anos, e a mulher de 39 anos não tinham comorbidades. As outras quatro pessoas eram por­tadoras de doenças graves como cardiovascular, renal e neuroló­gica crônicas, diabetes mellitus, hipertensão arterial e obesidade.

A tendência é de alta na comparação semanal. Entre 5 e 11 de agosto ocorreram 26 falecimentos na cidade, cerca de um a cada seis horas e 28 minutos. Nos sete dias subse­quentes, entre 12 e 18 de agos­to, foram confirmados mais 37 óbitos, um a cada quatro ho­ras e 32 minutos, aumento de 42,3% e onze casos a mais.

Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendên­cia também é de alta. Entre 22 de julho e 4 de agosto ocorre­ram 56 mortes, um falecimen­to a cada seis horas. Entre 5 e 18 de agosto a cidade registrou 63 óbitos, cerca de um a cada cinco horas e 20 minutos, sete a mais e aumento de 12,5% em relação ao período anterior. São 119 no total de 28 dias.

Os meses com menos fa­lecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribei­rão Preto) e abril do ano passa­do (onze). A taxa de letalidade da pandemia é de 2,7% e neste ano está em, 2,8%. Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.559 homens (55,7%) e 1.240 mu­lheres (44,3%).

A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho. A segunda é um menino de seis meses que faleceu em 12 de ju­nho. A mais idosa é uma senho­ra de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021. O muni­cípio de Ribeirão Preto superou a marca de 105,1 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 105.181.

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