Tribuna Ribeirão
Saúde

Óbitos por covid passam de 2.780

Ribeirão Preto registrou mais 16 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Municipal da Saúde. O município deve ultrapassar a marca de 2.800 óbitos ainda neste mês, ape­sar de a incidência de casos fatais ter desacelerado com o avanço da vacinação e com o lockdown imposto entre 27 de maio e 6 de junho.

Nesta terça-feira, 17 de agos­to, o número de falecimentos em decorrência da doença chegou a 2.787, alta de 0,6% em relação aos 2.771 anunciados até segun­da-feira (16). Há sete óbitos ofi­ciais em agosto, mas 70 pessoas morreram de covid-19 este mês, quatro por dia. Maio terminou com 384 mortes, doze a cada 24 horas, segundo os dados oficiais.

Já é o segundo mês com mais óbitos da pandemia, atrás de março (401), treze por dia, o período com mais falecimen­tos. O recorde do ano passado pertence a julho (244). São 347 vítimas fatais em junho de 2021, onze por dia, mas apenas 179 aparecem no balanço oficial. Já é o terceiro mês com mais óbi­tos da pandemia, à frente de abril (331) deste ano – o boletim aponta 288 ocorrências oficiais.

Há 101 registros oficiais em julho, mas 142 casos já foram anunciados, quatro por dia. Ja­neiro soma 174. São 209 casos em fevereiro. O recorde de fa­lecimentos anunciados em um único boletim pertence a 14 de junho, de 36. Superou o de 8 de junho, de 33 óbitos. Antes era de 6 de abril, de 32 vítimas fatais.

O total de mortes por co­vid-19 em menos de oito meses de 2021, de 1.743, já é 67% supe­rior ao registrado em nove me­ses do ano passado (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 699 a mais. O recorde de fale­cimentos em 24 horas é de 3 de junho, de 26 óbitos, contra 23 de 1º de abril. Antes da segun­da onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.

De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da mi­lésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. Uma das ocorrências fatais do último boletim foi registrada em 26 de maio e outra em 29 de julho. As 14 restantes ocorreram entre 11 de agosto e segunda-fei­ra (16). As vítimas são nove ho­mens e sete mulheres com idade entre 27 e 88 anos. Sete estavam abaixo dos 60 anos.

Doze pacientes estavam em hospitais públicos e qua­tro morreram em instituições particulares. Um senhor de 78 anos não tinha comorbida­des. As outras 15 pessoas eram portadoras de doenças graves como cardiovascular, pulmo­nar e neurológica crônicas, hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade, imunode­pressão e hipotireoidismo.

A tendência é de estabilidade na comparação semanal. Entre 3 e 9 de agosto ocorreram 30 fale­cimentos na cidade, cerca de um a cada cinco horas e 36 minutos. Nos sete dias subsequentes, en­tre 10 e 16 de agosto, também foram confirmados mais 30 óbi­tos. Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de estabilidade, mas com viés de alta.

Entre 20 de julho e 2 de agosto ocorreram 57 mortes, um falecimento a cada cinco horas e 54 minutos. Entre 3 e 16 de agosto a cidade registrou 60 óbitos, cerca de um a cada cinco horas e 36 minutos, três a mais e aumento de 5,3% em relação ao período anterior. São 117 no total de 28 dias.

Os meses com menos faleci­mentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em mea­dos do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia caiu de 2,8% para 2,7% – che­gou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 1,9% em janeiro, 4,1% em fevereiro e 4,1% em março.

Era de 3,6% em abril, chegou a 3,3% em maio, fechou junho em 1,7%, foi de 1,6% em julho e já está em 0,3% em agosto. A média neste ano subiu agora de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, subiu para 3% em maio, caiu para 2,9% e agora está em 2,8%, ainda acima dos índices regional (2,6%) e mundial (2,1%), igual ao nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%).

Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.553 homens (55,7%) e 1.234 mulheres (44,3%). A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho. A segunda é um menino de seis meses que faleceu em 12 de ju­nho. Uma menina de três anos que morreu em 1º de junho des­te ano é a terceira.

A mais idosa é uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021. O municí­pio de Ribeirão Preto superou a marca de 104,6 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 104.627. O Boletim Epide­miológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

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