Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizado entre 1º e 7 de agosto, o preço do etanol voltou a subir nas bombas de Ribeirão Preto na semana passada e o valor cobrado pelo litro do hidratado continua na casa de R$ 4. O litro da gasolina também está mais caro e abastecer com o derivado da cana-de-açúcar ainda não é vantajoso.
O valor médio cobrado pelo litro do etanol hidratado saltou para R$ 4,089, alta de 2,1% em relação aos R$ 4,003 cobrados até dia 31 de julho – o maior valor da história desde que a agência passou a pesquisar preços no município é do dia 20 de junho, de R$ 4,184. O percentual está bem abaixo do aumento recorde de 10,1% constatado há 90 dias.
O litro da gasolina agora custa, em média, R$ 5,625, aumento de 1,7% em relação aos R$ 5,531 cobrados anteriormente. A paridade entre os derivados de cana-de-açúcar e de petróleo continua acima do limite. Agora está em 72,7%, ante 72,4% do dia 31 e de 73,8% do dia 24. Era de 77,1% em 26 de junho.
A paridade oscila entre 66% e mais de 77% desde dezembro. Considerando os valores médios da agência, pode não ser mais vantajoso abastecer com o derivado de cana-de-açúcar, já que a paridade com a gasolina está no limite – deixa de ser vantagem encher o tanque com álcool quando a relação chega a 70%.
Nas bombas da maioria dos postos bandeirados de Ribeirão Preto, o litro da gasolina custa entre R$ 5,30 (R$ 5,299) e R$ 5,80 (R$ 5,799) nos bandeirados.
O preço médio é de R$ 5,60 (R$ 5,597). Nos sem-bandeira, custa entre R$ 4,70 (R$ 4,699) e R$ 5,20 (R$ 5,1299), e o valor médio é de R$ 5 (R$ 4,999), mas o consumidor deve pesquisar porque há revendedores franqueados e independentes que cobram mais e outros, menos.
O etanol custa entre R$ 4 (R$ 3,999) e R$ 4,20 (R$ 4,199) nos postos bandeirados, com média de R$ R$ 4,10 (R$ 4,097). Nos sem-bandeira o álcool é vendido entre R$ 3,80 (R$ 3,799) e R$ 4,10 (R$ 4,099), com média de R$ 4 (R$ 3,999). O consumidor deve pesquisar porque há variação para mais e para menos. Com base nos valores de R$ 4,10 para o derivado da cana e de R$ 5,60 para o do petróleo, a paridade está em 73,2% e não é vantajoso abastecer com álcool.