Nesta sexta-feira, 6 de agosto, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disponibilizou os números de beneficiários de planos de saúde relativos ao mês de junho. Em Ribeirão Preto, a quantidade de pessoas vinculadas a operadoras de assistência médica cresceu 4,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado, de 297.302 para 311.521, acréscimo de 14.219.
Porém, na comparação com maio deste ano, quando a cidade tinha 311.756 pessoas cobertas por planos de saúde, a tendência é de estabilidade, com leve queda de 0,08%. São 235 a menos em junho. Já a quantidade de ribeirão-pretanos com planos odontológicos aumentou 10,3% no sexto mês de 2021 em comparação com o mesmo período de 2020, de 135.358 para 149.366. São 14.008 a mais.
Na comparação com maio, quando 148.644 moradores de Ribeirão Preto tinham assistência odontológica, a adesão cresceu 0,5%. São 722 a mais. A atual quantidade de pessoas com planos de saúde (311.521) representa 43,8% da população ribeirão-pretana, de 711.825 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já os usuários de convênios odontológicos (149.366) são 21%.
Em todo o Brasil, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar, nesse período, o setor se manteve em curva de crescimento e totalizou 48.238.177 usuários em planos de assistência médica e 27.818.231 em planos exclusivamente odontológicos.
No que se refere ao primeiro semestre de 2021, o número de beneficiários cresceu 624.614 em planos de assistência médica (comparativo entre janeiro e junho). Já nos planos exclusivamente odontológicos houve um aumento de 873.696 usuários neste mesmo período. As informações estão disponíveis na Sala de Situação, ferramenta de consulta no portal da ANS.
No caso dos planos médico-hospitalares, em um ano houve incremento de 1.529.938 beneficiários – o equivalente a 3,12% de aumento em relação a junho de 2020. No comparativo de maio com abril, o crescimento foi de 132.011 mil usuários. O total de beneficiários é o maior número registrado desde julho de 2016. Antes disso, só foi superado em junho daquele ano, quando o setor atingiu 48.266.704 beneficiários nessa segmentação.
Já nos planos exclusivamente odontológicos, foi registrado aumento de 2.543.026 beneficiários em um ano – o que representa 9,35% de crescimento no período – e de 326.711 em um mês (comparativo com maio). Entre os estados, no comparativo com junho de 2020, o setor registrou aumento de beneficiários em planos de assistência médica em 23 unidades federativas, sendo São Paulo, Minas Gerais e Paraná os que tiveram o maior ganho de beneficiários em números absolutos.
Entre os odontológicos, 27 unidades federativas registraram aumento no comparativo anual, sendo São Paulo, Minas Gerais e Paraná também, os estados com maior crescimento em números absolutos. A ANS ressalta que os números podem sofrer modificações retroativas em função das revisões efetuadas mensalmente pelas operadoras.
Em 8 de julho, a ANS confirmou que o reajuste anual dos planos de saúde individuais e familiares seria negativo. A baixa é de 8,19% e reflete a queda da demanda por serviços que ocorre em meio ao isolamento social decorrente da pandemia de covid-19. O mapa assistencial da saúde suplementar referente à 2020 mostra que, no ano passado, houve uma queda de 25,1% no número de consultas, de 14,6% nos exames e de 14,7% nas internações.
O reajuste anual definido pela ANS fixa o percentual máximo que as operadoras podem usar para atualizar as mensalidades. Nesse caso, significa que elas deverão sofrer uma redução de, pelo menos, 8,19%. É a primeira vez que um reajuste negativo é anunciado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar desde sua criação, em 2000.