Ribeirão Preto registrou mais cinco mortes por covid-19 e excluiu o de uma senhora de 64 anos que faleceu em julho, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde. Mesmo assim, chegou a 2.700 óbitos ainda no mês passado. A incidência de casos fatais está desacelerando, reflexo do avanço da vacinação e também do lockdown imposto entre 27 de maio e 6 de junho.
Nesta segunda-feira, 2 de agosto, o número de falecimentos em decorrência da doença chegou a 2.700, alta de 0,1% em relação às 2.696 anunciados até sexta-feira (30). Ainda há óbitos em agosto. Maio terminou com 385 mortes, doze por dia, segundo os dados oficiais. Já é o segundo mês com mais óbitos da pandemia, atrás de março (401), treze por dia, o período com mais falecimentos.
O recorde do ano passado pertence a julho (244). São 347 vítimas fatais em junho, quase doze por dia, mas apenas 166 aparecem no balanço oficial. Já é o terceiro mês com mais óbitos da pandemia, à frente de abril (330) deste ano – o boletim aponta 286 ocorrências oficiais. Há 36 registros oficiais em julho, mas 127 casos já foram anunciados, quatro por dia. Janeiro soma 173. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence a 14 de junho, de 36.
Superou o de 8 de junho, de 33 óbitos. Antes era de 6 de abril, de 32 vítimas fatais. O total de mortes por covid-19 em menos de oito meses de 2021, de 1.656, já é 58,6% superior ao registrado em nove meses do ano passado (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 612 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas é de 3 de junho, de 26 óbitos, contra 23 de 1º de abril. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.
De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. As ocorrências fatais do último boletim foram registradas em um período de cinco dias, entre 26 e 30 de julho.
As vítimas são dois homens, de 58 e 72 anos, e três mulheres, de 60, 76 e 98 anos. Quatro pacientes estavam em hospitais públicos e um morreu em instituição particular. Todos tinham comorbidades ou eram portadores de doenças graves como cardiovascular crônica, obesidade, hipertensão arterial e diabetes mellitus.
A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 19 e 25 de julho ocorreram 29 falecimentos na cidade, cerca de um a cada cinco horas e 48 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 26 de julho e 1º de agosto, foram confirmados mais doze óbitos, um a cada 14 horas, recuo de 58,6% e 17 casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de queda. Entre 5 e 18 de julho foram 67 mortes, um falecimento a cada cinco horas e um minuto. Entre 19 de julho e 1º de agosto a cidade registrou 41 óbitos, cerca de um a cada oito horas e doze minutos, 26 a menos e recuo de 38,8% em relação ao período anterior. São 108 no total de 28 dias.
Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia caiu de 2,8% para 2,7% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 1,9% em janeiro, 4,1% em fevereiro e 4,1% em março.
Era de 3,6% em abril, chegou a 3,3% em maio, fechou junho em 1,6% e já está em 0,7% em julho. A média neste ano subiu agora de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, subiu para 3% em maio, caiu para 2,9% e agora está em 2,8%, ainda acima dos índices regional (2,6%) e mundial (2,1%), igual ao nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%).
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.505 homens (55,7%) e 1.195 mulheres (44,3%). A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho. A segunda é um menino de seis meses que faleceu em 12 de junho. Uma menina de três anos que morreu em 1º de junho deste ano é a segunda.
A mais idosa é uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021. O município de Ribeirão Preto superou a marca de 101 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 101.035. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.