Tribuna Ribeirão
Geral

RP chega a 2.619 mortes por covid

JOSÉ CRUZ/AG.BR.

Ribeirão Preto registrou mais 15 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Municipal da Saúde, e superou a barreira de 2.610 óbitos. Apesar de a incidência de casos fatais es­tar desacelerando nos últimos dias, reflexo do avanço da vaci­nação e também do lockdown imposto entre 27 de maio e 6 de junho, neste início de sema­na voltou a apresentar um nú­mero maior de vítimas fatais.

Nesta terça-feira, 13 de ju­lho, o número de falecimen­tos em decorrência da doença chegou a 2.619, alta de 0,6% em relação às 2.604 compu­tadas até segunda-feira (12). Maio terminou com 376 mor­tes, doze por dia, segundo os dados oficiais. Já é o segundo mês com mais óbitos da pan­demia, atrás de março (400, treze por dia, o período com mais óbitos) O recorde do ano passado pertence a julho (244).

São 346 mortes em junho, quase doze por dia, mas ape­nas 130 aparecem no balan­ço oficial. Já é o terceiro mês com mais óbitos da pande­mia, à frente de abril (330) deste ano – o boletim apon­ta 285 ocorrências oficiais. Há três registros oficiais em julho, mas 49 casos já foram anunciados, quatro por dia. Janeiro soma 172. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim perten­ce a 14 de junho, de 36.

Superou o de 8 de junho, de 33 óbitos. Antes era de 6 de abril, de 32 vítimas fatais. O to­tal de mortes por covid-19 em pouco mais de seis meses de 2021, de 1.575, já é 50,9% supe­rior ao registrado em nove me­ses do ano passado (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 531 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas é de 3 de junho, de 26 óbitos, con­tra 23 de 1º de abril. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.

De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da mi­lésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. As ocorrências fatais do último boletim foram re­gistradas em um período de 96 horas, entre 8 bde julho e domingo (11). As vítimas são dez homens e cinco mulheres de 37 a 92 anos. Nove tinham menos de 60 anos

Dez pacientes estavam in­ternados em hospitais públicos e cinco morreram em institui­ções particulares. A secretaria investiga se uma mulher de 59 anos sofria de problemas de saúde. Um homem de 58 anos não tinha comorbidades. As outras 13 pessoas eram por­tadoras de doenças graves como hipertensão arterial, doenças neurológica, cardio­vascular e hepática crônicas, diabetes mellitus, obesidade e Síndrome de Down.

A tendência é de estabilidade na comparação semanal, mas agora com leve viés de alta. Entre 29 de junho e 5 de julho ocorre­ram 26 falecimentos na cidade, cerca de um a cada seis horas e 28 minutos. Nos sete dias subse­quentes, entre 6 e 12 de julho, fo­ram confirmados mais 29 óbi­tos, também um a cada cinco horas e 48 minutos, aumento de 11,5% e três casos a mais.

Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência ainda é de queda. Entre 15 e 28 de junho foram 123 mortes, um falecimento a cada duas horas e 44 minutos. Entre 29 de junho e 12 de julho a cidade registrou 55 óbitos, cerca de um a cada seis horas e sete minutos, 68 a menos e recuo de 55,3% em re­lação ao período anterior. São 178 no total de 28 dias.

Os meses com menos fa­lecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribei­rão Preto) e abril do ano pas­sado (onze). A taxa de letalida­de da pandemia caiu de 2,8% para 2,7% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,1% em fevereiro e 4,1% em março, 3,6% em abril, chegou a 3,4% em maio e fechou junho em 1,3%.

A média neste ano subiu agora de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, subiu para 3% em maio e agora caiu para 2,9%, ainda acima dos índi­ces regional (2,6%), mundial (2,2%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%).

Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.454 homens (55,5%) e 1.165 mulheres (44,5%). A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho. A segunda é um meni­no de seis meses que faleceu em 12 de junho. Uma menina de três anos que morreu em 1º de junho deste ano é a segun­da. A mais idosa é uma senho­ra de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 96,2 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 96.209. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diag­nóstico da doença.

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