Tribuna Ribeirão
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RP chega a 2.587 mortes por covid

JOSÉ CRUZ/AG.BR.

Ribeirão Preto registrou mais seis mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Municipal da Saúde, e pode superar a bar­reira de 2.600 óbitos este mês. Porém, a incidência de casos fatais vem desacelerando nos últimos dias, reflexo do avan­ço da vacinação e também do lockdown imposto entre 27 de maio e 6 de junho.

Nesta quarta-feira, 7 de julho, o número de falecimen­tos em decorrência da doença chegou a 2.587, alta de 0,2% em relação às 2.581 compu­tadas até terça-feira (6). Maio terminou com 368 mortes, quase doze por dia, segundo os dados oficiais. Já é o segundo mês com mais óbitos da pan­demia, atrás de março (400, treze por dia, o período com mais óbitos) O recorde do ano passado pertence a julho (244).

São 343 mortes em junho, quase doze por dia, mas ape­nas 110 aparecem no balanço oficial. Já é o terceiro mês com mais óbitos da pandemia, à frente de abril (330) deste ano – o boletim aponta 284 ocor­rências oficiais. Ainda não há, oficialmente, registros em julho, mas 20 casos já foram anunciados, mais de três por dia. Janeiro soma 172. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence a 14 de junho, de 36.

Superou o de 8 de junho, de 33 óbitos. Antes era de 6 de abril, de 32 vítimas fatais. O to­tal de mortes por covid-19 em pouco mais de seis meses de 2021, de 1.543, já é 47,8% supe­rior ao registrado em nove me­ses do ano passado (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 499 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas é de 3 de junho, de 26 óbitos, con­tra 23 de 1º de abril. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.

De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da mi­lésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. As ocorrências fatais do último boletim foram regis­tradas em um período de 96 horas, entre sábado, 3 de julho, e terça-feira (6). As vítimas são quatro homens, de 50, 56, 57 e 59 anos, e duas mulheres, de 38 e 47 anos, todas abaixo dos 60.

Quatro pacientes estavam internados em hospitais pú­blicos e dois morreram em instituições particulares. Três homens não tinham comorbi­dades ou outros problemas de saúde. As outras três pessoas eram portadoras de doenças graves como asma e obesidade, doença cardiovascular crônica, obesidade, hipotireoidismo e diabetes mellitus.

A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 23 e 29 de junho ocorreram 39 falecimentos na cidade, cerca de um a cada quatro horas e 18 minutos. Nos sete dias sub­sequentes, entre 30 de junho e 6 de julho, foram confirmados mais 22 óbitos, um a cada sete horas e 38 minutos, recuo de 43,6% e 17 casos a menos.

Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de queda. Entre 9 e 22 de junho foram 171 mortes, um falecimento a cada uma hora e 58 minutos. Entre 23 de junho e 6 de julho a cidade registrou 61 óbitos, cerca de um a cada cinco horas e 30 minutos, 110 a menos e recuo de 64,3% em relação ao período anterior. São 232 no total de 28 dias.

Os meses com menos faleci­mentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em mea­dos do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia caiu de 2,8% para 2,7% – che­gou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 4,1% em março, 3,6% em abril e chegou a 3,3% em maio e fe­chou junho em 1,1%.

A média neste ano subiu agora de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, subiu para 3% em maio e agora caiu para 2,9%, ainda acima dos índices re­gional (2,6%), mundial (2,2%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de in­cidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.

Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.436 homens (55,5%) e 1.151 mulheres (44,5%). A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho. A segunda é um meni­no de seis meses que faleceu em 12 de junho. A menina de três anos que morreu em 1º de junho deste ano é a segunda. A mais idosa é uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 94,6 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 94.632. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diag­nóstico da doença.

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