Os planos de assistência médica registraram aumento de 154,1 mil beneficiários em um mês e de mais de um milhão em um ano, informou nesta segunda-feira, 5 de julho, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Em maio, o setor totalizou 48.137.767 usuários em planos de assistência médica e 27.681.068 em planos exclusivamente odontológicos.
Em Ribeirão Preto, o número de pessoas cobertas por planos de saúde saltou de 297.372 em maio de 2020 para 311.756 no mesmo mês deste ano, 14.384 a mais e alta de 4,8%. Já os planos odontológicos saltaram de 135.940 para 148.644 no mesmo período, acréscimo de 12.704 e aumento de 9,3%.
No caso dos planos médico-hospitalares, em um ano houve incremento de 1.334.781 beneficiários, o equivalente a 2,77% de aumento em relação a maio de 2020. No comparativo de maio com abril, o crescimento foi de 154,1 mil usuários. Segundo a ANS, o total de beneficiários é o maior número registrado desde julho de 2016.
Antes disso, só foi superado em junho daquele ano, quando o setor atingiu 48.266.704 beneficiários. Já nos planos exclusivamente odontológicos, foi registrado aumento de 2.285.227 beneficiários em um ano, o que representa 8,26% de crescimento no período, e de 133.422 em um mês, no comparativo de maio com abril.
Entre os estados, comparando com abril de 2020, o setor registrou aumento de beneficiários em planos de assistência médica em 23 unidades federativas, sendo São Paulo, Minas Gerais e Paraná os que tiveram o maior ganho de beneficiários em números absolutos. Entre os odontológicos, 27 unidades federativas registraram aumento no comparativo anual, sendo São Paulo, Minas Gerais e Paraná também os estados com maior crescimento em números absolutos.
Covid-19
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou a defender a inclusão das vacinas contra covid-19 na cobertura dos planos de saúde. Queiroga explicou nesta segunda-feira, 5 de julho, em entrevista coletiva após reunião com conselho da ANS, que a medida ainda precisa de aprovação da agência. Caso não seja autorizado, disse o ministro, o assunto “deixa de existir”, mas, antevendo críticas, ele defendeu que a discussão do tema já deva ser iniciada.
Para o ministro, essa inclusão se daria de duas formas: a primeira, com o ressarcimento do valor das vacinas aplicadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao governo federal; e a segunda, na aquisição de vacinas pelas operadoras para ofertar aos usuários. “Se as operadoras de plano de saúde ainda não conseguem adquirir essas vacinas, elas podem ser aplicadas no Programa Nacional de Imunização, e aí as operadoras vão ressarcir ao SUS”, declarou.