Tribuna Ribeirão
Artigos

Solenidade de São Pedro, o primeiro papa!

No próximo domingo, dia 4 de julho, celebraremos a Solenidade de São Pedro, o primeiro papa da Igreja Ca­tólica Apostólica Romana. Desde então, a Igreja nunca ficou órfã de papa. O Pedro de nossos dias, eleito dia 13 de março de 2013, é Francisco, o papa da misericórdia e ternura! Foi no dia do Papa daquele mesmo ano (29 de junho) que nosso arcebispo metropolitano, Dom Moacir Silva, recebeu sobre os ombros o Pálio, um colar de lã que o próprio sucessor de Pedro entrega aos demais sucessores dos Apóstolos, que têm confiado uma província eclesiásti­ca, uma arquidiocese, como é a de Ribeirão Preto.

Nossa província é formada por nove dioceses, onde cada bispo é autônomo. Além da Sé Metropolitana de Ribeirão Preto, constituem nossa província as dioceses de Barretos, Catanduva, Franca, Jaboticabal, Jales, São João da Boa Vista, São José do Rio Preto e Votuporanga. O serviço do Arcebispo é de confirmar as nove dioceses na unidade, comunhão e na medida do possível numa Pasto­ral de Conjunto.

Na verdade, o que celebramos na Solenidade de São Pe­dro e São Paulo não são os méritos destes apóstolos. O que celebramos é o Senhor mesmo que escolheu e enviou estes apóstolos, para serem seus principais parceiros no grande mutirão em favor da vida, inaugurado pelo mistério pascal de Cristo e assistido pelo dom do Espírito Santo.

São Pedro e São Paulo, ao lado de São João Batista e Santo Antônio, são santos muito estimados pelo nosso povo brasileiro; são alegremente festejados pela religiosi­dade popular deste país, compondo assim nossas tradicio­nais festas juninas. A tradição dos santos juninos é por­tuguesa e foi assumida pelos Índios e escravos do Brasil, tornando-se uma das principais festas, especialmente no Sul e no Nordeste. Lá são celebrados por um mês inteiro.

No Dia do Papa que solenizamos no primeiro domingo de julho, por não ser feriado no dia 29 de junho no Brasil, faz-se a coleta do óbolo de São Pedro. São as comunidades católicas apostólicas romanas do mundo inteiro que parti­lham de sua pobreza, sendo generosas e oferecem, livre­mente, parte do que lhes pertence a quem tem menos.

O papa, por meio de sua assessoria, utiliza o resultado desta coleta para socorrer, em nome da Igreja do mundo inteiro, nossos irmãos que sofrem dificuldades: as víti­mas da fome (continuam passando fome diariamente no mundo, segundo a ONU, um bilhão de pessoas); as vítimas de enchentes, tornados e guerras, essas sempre tão estúpi­das. E desde o ano passado o Papa Francisco tem ajudado o quanto pode o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus da covid-19 que já ceifou só no Brasil mais de meio milhão de pessoas, todas tão amadas pelos seus como também pela Igreja que somos todos nós!

Enquanto o Vaticano envia auxílio aos nossos irmãos em situações de risco, é justamente nossa oferta que alivia as dores de tantos sofredores, pois o faz em nome de cada um e de todos que se sentem católicos apostólicos roma­nos e vivem inseridos e comprometidos como tal. Agrade­cemos a generosidade de todos que pensam naqueles que têm menos do que nós. As comunidades enviarão toda a coleta à Cúria Metropolitana, que fará chegar ao destino certo nossa participação consciente, fruto de nosso amor pela vida!

Postagens relacionadas

Vamos prosear

Redação 1

Fragilidade e resiliência

Redação 1

Os perfis para as urnas

Redação 1

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com