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Energia terá taxa adicional em julho

Marcello Casal jr/Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anun­ciou nesta sexta-feira, 25 de junho, que a bandeira tarifária será vermelha no patamar 2 em julho, a mesma deste mês, com custo adicional de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts­-hora (kWh) consumidos.

Esta taxa deve ser bem maior a partir de agosto. A Aneel diz que vai definir os novos valores das bandeiras ta­rifárias na terça-feira (29) e já admite que o aumento para a bandeira vermelha 2 deve ficar bem acima dos 21% previstos em consulta pública.

No patamar 1, expectati­va anterior previa que a taxa adicional subiria de R$ 4,169 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos para R$ 4,599 – aumento de 10%. No patamar 2, o reajuste chegaria a 21%, passando de R$ 6,243 a cada 100 kWh para R$ 7,571. Porém, alguns especialistas apontam a necessidade de a taxa ser elevada a, pelo menos, R$ 10 a cada 100 kWh, um au­mento de 60%.

A avaliação da Aneel é que o percentual de 21% não será suficiente para cobrir os custos da compra das usinas termelétricas, necessárias para garantir o abastecimen­to em meio à pior crise hídri­ca dos últimos 91 anos. Cria­do em 2015, o mecanismo das bandeiras representa se haverá ou não cobrança adi­cional nas contas de luz dos consumidores, a depender das condições de geração de energia elétrica no país.

“A bandeira tarifária em julho de 2021 será verme­lha, patamar 2, em razão da intensidade da estação seca nas principais bacias hidro­gráficas do Sistema Interliga­do Nacional (SIN), registrando condições hidrológicas des­favoráveis. O valor a ser pago pelos consumidores será in­formado excepcionalmente na próxima terça-feira, data em que a atualização dos valores das bandeiras será deliberada pela diretoria da Aneel”, infor­ma o órgão regulador.

De acordo com a Aneel, a manutenção da bandeira vermelha patamar 2 se deve à baixa quantidade de água que chegou aos reservatórios das hidrelétricas em junho, “entre as mais críticas do histórico”. Os brasileiros estão pagando taxa extra desde o início do ano. Além da bandeira ver­melha patamar 2 de junho, em maio vigorou o patamar 1, no valor de R$ 4,169 a cada 100 kWh. Entre janeiro e março foi acionada a amarela, com custo extra de R$ 1,343 a cada 100 kWh. Em dezembro o consumidor também pagou $ 6,243 a cada 100 kWh (ver­melha patamar 2).

A bandeira verde, quando não há cobrança de taxa ex­tra, foi acionada entre maio e novembro do ano passado por causa da pandemia de coronavírus.

Em abril, a conta de luz ficou, em média, 8,95% mais cara para 322 mil.817 consu­midores de Ribeirão Preto. Outros 4,4 milhões de clientes da CPFL Paulista espalhados por outras 233 cidades do esta­do de São Paulo também estão pagando mais pelo consumo de energia desde então.

Para os consumidores re­sidenciais e pequenos comér­cios, que também entram na faixa de baixa tensão, o aumen­to é de 8,64%. Para os clientes da alta tensão – indústrias, shopping centers e outros esta­belecimentos de grande porte – o reajuste ficou em 9,60%.

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