O Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto e Região (Sincovarp) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-RP) solicitaram ao prefeito Duarte Nogueira (PSDB) veto total ao projeto de lei que obriga o uso, por todos os profissionais que exerçam a função de atendimento ao público, de máscaras tipo PFF2.
O projeto foi aprovado na sessão de terça-feira, 22 de junho. A máscara denominada Peça Facial Filtrante é considerada um equipamento de proteção individual (EPI) muito usado por profissionais da saúde. O autor do projeto é Marcos Papa (Cidadania).
Na lista estão frentistas de postos de combustíveis, caixas de supermercado, atendimento em balcões de estabelecimentos de qualquer natureza – comércio, prestação de serviços, repartições públicas, entre outros – ou cuja atividade impeça o livre distanciamento social.
Segundo as entidades, a obrigação do uso de um tipo específico de máscaras representaria o aumento de despesas para os empresários em um momento totalmente inapropriado. Elas argumentam que existem no mercado máscaras mais baratas e já homologadas pelas autoridades sanitárias que garantem a proteção e impedem o contágio pelo coronavírus.
Atualmente, o projeto está na prefeitura onde será analisado pelo prefeito Duarte Nogueira. Pode ser sancionado ou vetado. Se for sancionado, o uso compulsório do equipamento deverá atingir todos os serviços com atendimento presencial, independentemente de natureza essencial ou não ou das fases de restrição da pandemia em que o município estiver inserido.