Tribuna Ribeirão
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RP já tem 2.489 mortes por covid

ALFREDO RISK/ARQUIVO

Ribeirão Preto registrou mais 23 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Municipal da Saúde, e, neste ritmo, a ci­dade pode ultrapassar a marca de 2.500 óbitos até meados de julho. Nesta terça-feira, 22 de junho, o número de vítimas fatais em decorrência da do­ença superou 2.480 e chegou a 2.489, alta de 0,9% em relação às 2.466 computadas até se­gunda-feira (21).

Maio terminou com 337 mortes, onze por dia, segun­do os dados oficiais. Já é o se­gundo mês com mais mortes da pandemia, atrás de março (399, quase 13 por dia, o perío­do com mais óbitos) e à frente de abril (330) deste ano – o bo­letim aponta 280 ocorrências oficiais. O recorde do ano pas­sado pertence a julho (244).

São 267 mortes em junho, quase 13 por dia, mas apenas 48 aparecem no balanço ofi­cial. Janeiro soma 172. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence a 14 de junho, de 36. Superou o de 8 de junho, de 33 óbitos. Antes era de 6 de abril, de 32 vítimas fatais.

O total de mortes por covid-19 em menos de seis meses de 2021, de 1.445, já é 38,4% superior ao registrado em nove meses do ano passa­do (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 401 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas agora é de 3 de junho, de 25 óbitos, contra 23 de 1º de abril. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.

De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. As ocorrên­cias fatais do último boletim foram registradas entre 8 de junho e segunda-feira (21). As vítimas são onze homens e doze mulheres com idades entre 28 e 92 anos.

Dezenove pacientes esta­vam internados em hospitais públicos, três morreram em instituições particulares e um faleceu em casa. Dois senho­res de 58 anos tinham comor­bidades. As outras 21 pessoas sofriam de algum problema de saúde e eram portadoras de doenças graves. Catorze estavam na faixa etária abai­xo de 60 anos.

A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 8 e 14 de junho ocorreram 96 falecimentos na cidade, cerca de um falecimento a cada uma hora e 45 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 15 e 21 de junho, foram confirma­dos mais 55 óbitos, também um a cada três horas e três minutos, recuo de 42,7% e 41 casos a menos.

Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de queda. Entre 25 de maio e 7 de junho foram 201 mortes, um falecimento a cada uma hora e 40 minutos. Entre 8 e 21 de junho a cidade registrou 151 óbitos, cerca de um a cada duas horas e 14 minutos, 50 a menos e recuo de 24,9% em re­lação ao período anterior. São 352 no total de 28 dias.

Os meses com menos fa­lecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribei­rão Preto) e abril do ano passa­do (onze). A taxa de letalidade da pandemia subiu de 2,7% para 2,8% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 4,2% em março, 3,7% em abril e chegou a 3,1% em maio e já está em 0,8% em junho.

A média neste ano subiu agora de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, e agora em maio está em 3%, acima dos índices regional (2,6%), mun­dial (2,2%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de incidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.

Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.380 homens (55,4%) e 1.109 mulheres (44,6%). A mais jovem em toda a pandemia é um meni­no de seis meses que faleceu em 12 de junho. A menina de três anos que morreu em 1º de junho deste ano é a segunda. A mais idosa é uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 89,6 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 89.630. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diag­nóstico da doença.

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