Ribeirão Preto registrou mais 19 mortes por covid-19, aponta o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde. Neste ritmo, a cidade deve ultrapassar a marca de 2.350 na próxima semana. Nesta sexta-feira, 11 de junho, o número de vítimas fatais em decorrência da doença chegou a 2.340, alta de 0,8% em relação às 2.321 computadas até quinta-feira (10).
Maio terminou com 320 mortes, dez por dia, mas há apenas 243 registros oficiais. Já é o terceiro mês com mais mortes da pandemia, atrás de março (398, quase 13 por dia, o período com mais óbitos) e abril (330) deste ano – o boletim aponta 274 ocorrências oficiais. O recorde do ano passado pertence a julho (244).
São 121 mortes em junho, doze por dia, mas nenhuma aparece no balanço oficial. Janeiro soma 172. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim agora pertence a 8 de junho, de 33 óbitos. Antes era de 6 de abril, de 32 vítimas fatais.
O total de mortes por covid-19 em menos de seis meses de 2021, de 1.296, já é 24,1% superior ao registrado em nove meses do ano passado (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 252 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas é de 1º de abril, com 23 óbitos, contra 20 do dia 3 de junho. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.
De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. Uma das ocorrências fatais do último boletim foi registrada em 28 de maio e as outras 18 aconteceram entre 2 de junho e a última quinta-feira (10). As vítimas são onze homens e oito mulheres com idade entre 41 e 85 anos.
Doze pacientes estavam internados em hospitais públicos, seis morreram em instituições particulares e um faleceu em casa. A secretaria investiga se uma senhora de 87 anos sofria de problemas de saúde. Um senhor de 84 anos não tinha comorbidades. As outras 17 pessoas eram portadoras de doenças graves. Cinco estavam na faixa etária abaixo de 60 anos.
A tendência voltou a ser de queda na comparação semanal. Entre 28 de maio e 3 de junho ocorreram 81 falecimentos na cidade, cerca de um a cada duas horas e quatro minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 4 e 10 de junho, foram confirmados mais 74 óbitos, um a cada duas horas e 16 minutos, recuo de 8,6% e sete casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de queda. Entre 14 e 27 de maio foram 175 mortes, um falecimento a cada uma hora e 55 minutos. Entre 28 de maio e 10 de junho a cidade registrou 155 óbitos, um a cada duas horas e dez minutos, 20 a menos e recuo de 11,4% em relação ao período anterior. São 330 no total de 28 dias.
Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia segue em 2,7% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 4,2% em março, 3,7% em abril e chegou a 2,4% em maio.
A média neste ano subiu de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, e agora em maio está em 3%, acima dos índices regional (2,6%), mundial (2,2%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de incidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.290 homens (55,1%) e 1.050 mulheres (44,9%). A mais jovem em toda a pandemia é a menina de três anos que morreu em 1º de junho deste ano (a garotinha de seis anos que morreu em 14 de fevereiro é a segunda e a menina de 7 anos que faleceu em 18 de janeiro é a terceira) e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 85,2 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 85.271. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.