Surpreendendo o mercado, o SBT voltou a investir em direitos esportivos. Depois da Libertadores, já foram acertadas as transmissões da Liga dos Campeões, Copa América e a ainda não anunciada Liga Europa. Um cardápio dos mais recheados, sem dúvida, principalmente para uma TV que sempre concentrou suas atenções na linha de shows.
Mas, ao mesmo tempo em que houve esse progresso e passou a existir o desejo de atender um público diferente, outros setores da programação foram abandonados, ou completamente deixados de lado.
A maioria das suas produções peca pela falta de investimentos e de um mínimo planejamento artístico. O que adianta o futebol marcar 9, 10 pontos de média para entrar na sequência o “Jornal Rational”, do Ratinho, ou uma entrevista com um ministro qualquer, apenas para fazer média, e derrubar para 2 ou 3 pontos?
Nunca, em seus quase 40 anos, o SBT teve no ar uma grade de programação tão pobre de atrações, comprometida ainda mais com mudanças inconsequentes que sempre levam do nada para lugar nenhum.