A coletividade botafoguense sofreu um duro golpe nesta quinta-feira (3). Antoninho, maior artilheiro da história do clube, faleceu aos 82 anos, vitima da Covid-19. Ele estava internado por conta da doença.
O Tricolor emitiu nota de pesar e declarou luto oficial de três dias. O presidente do BFC, Osvaldo Festucci, lamentou a perda.
”Lamentamos profundamente a morte do Antoninho, o maior artilheiro da história do nosso clube. Ele sempre honrou e levou o nosso clube no coração. Infelizmente, perdemos mais um grande botafoguense”, disse Festucci.
Natural de Águas de Lindóia, Antoninho liderou o ataque formado por Zuíno, Laerte, Henrique e Geo em 1960, considerado o maior de todos os tempos da história do Botafogo. Na oportunidade, ele fez 13 dos 34 gols marcados pelo Tricolor no primeiro turno do Campeonato Paulista.
Um ano antes, Antoninho também escreveu outro capítulo na história do Pantera: marcou seis gols no primeiro tempo do jogo contra o Guarani. Além de jogador, Antoninho também foi treinador nas categorias de base e do time principal do Pantera.
Antoninho é pai de Régis Angeli, que passou recentemente por Botafogo e Comercial, como auxiliar e técnico, respectivamente. Antoninho também jogou por dois anos na Fiorentina, na Itália, onde vestiu a camisa 9, antes de voltar para Ribeirão Preto, e defendeu as cores do Comercial em breve passagem.
Diante da confirmação de que a causa da morte foi o novo coronavírus, não haverá velório. O sepultamento está marcado para as 15h30 no Cemitério da Saudade.