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Faltam antenas de telefonia na região, diz Federação

ALFREDO RISK

De acordo com a Fede­ração Nacional Instalação e Manutenção de Infraestrutu­ra de Redes de Telecomunica­ções e Informática (Feninfra) existem aproximadamente 350 antenas de telefonia ins­taladas na região de Ribeirão Preto. O número é considera­do insuficiente pela entidade até para o sistema atual, o 4G. Para a nova geração 5G, que se aproxima, o necessário, se­gundo a entidade, é quintu­plicar o existente.

Antenas insuficientes na região de Ribeirão Preto, segundo Feninfra

“Há necessidade de dobrar no mínimo a quantidade de antenas existentes para con­seguirmos uma boa recepção para o 4G. E para o 5G pre­vemos a colocação de mais 5 vezes a quantidade atual. Para isto, é fundamental que os municípios possuam leis mo­dernas, que privilegiem a agi­lidade de análise e exigências adequadas à necessidade de rápida massificação na instala­ção de antenas”, diz Vivien Su­ruagy, presidente da federação.

Segundo a entidade, com a nova tecnologia, há uma previ­são de geração de novos negó­cios de aproximadamente 1,2 trilhões de dólares até 2030 e um grande incremento na em­pregabilidade.

De acordo com a Federa­ção, atualmente a falta de si­nal adequado de internet tem prejudicado muito a popu­lação de modo geral, “prin­cipalmente nas regiões mais carentes onde sequer conse­guem acessar a rede 3G”.

“As crianças e adolescen­tes dessas regiões têm sofrido bastante com a falta de conec­tividade para assistir as aulas online. Além dos pequenos empreendedores que utilizam a internet para girar o comer­cio local, vender por aplicati­vos, passar o cartão de crédito/ débito e a inexistência do sinal acaba dificultando muito o trabalho. Isso se dá devido à quantidade de antenas nas ci­dades que é insuficiente para atender toda a população”, ava­lia, em nota.

A Feninfra alega que para mudar esse cenário é preciso que os municípios elaborem uma le­gislação adequada que permita a instalação das antenas, am­pliando o sinal de internet.

“Ribeirão Preto, por exem­plo, como outros municípios do estado de São Paulo, não conta com lei atualizada que regulamente essas instalações. Isso impacta principalmente nas pessoas de bairros mais pobres, onde o sinal de inter­net muitas vezes nem chega. Ter uma lei atualizada é neces­sário, inclusive, para disponi­bilidade do 5G, que está che­gando, visto que a quantidade de equipamentos instalados é muito menor que o necessário para cobertura de todas as áre­as”, finaliza a entidade.

Prefeitura de Ribeirão diz que tem lei atualizada
A Prefeitura de Ribeirão Preto informou que a cidade já possui legis­lação (Lei nº 2990, de 06 de setembro de 2019) atualizada sobre as antenas de telefonia. A lei foi aprovada em 2019 com “regramento quanto às normas gerais urbanísticas para a instalação de estruturas de suporte das Estações Transmissoras de Radiocomunicação (ETR) e equipamentos afins, autorizados e homologados pela Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações”.

O presidente da Câmara de Vereadores, Alessandro Maraca (MDB), comentou que apesar da lei ser de 2019, o tema é complexo e me­rece estudo técnico. “O Legislativo sempre esteve de portas abertas para receber demandas da população, o acesso à Internet pelas famílias carentes é um assunto de extrema relevância e que precisa ser discutido”, disse. Segundo a assessoria do parlamentar, caso seja necessário outra legislação, essa deve partir do Executivo.

A Rede 5 G
Segundo sites especializados, a rede móvel 5G promete ser 20 vezes mais rápida do que a conexão 4G e ter latência – tempo de comunica­ção que leva entre o dispositivo e a antena – de apenas 1 milissegun­do. Tanta velocidade permitirá que uma série de aplicações futurísticas, como cirurgias remotas, se tornem realidade. Do lado do usuário final, a tecnologia permitirá download e streaming ultrarrápidos.

Isso, no entanto, ainda não está disponível com todo seu potencial e de forma massiva no Brasil. Alguns testes estão sendo feitos pelas operadoras de telefone, mas eles não trazem o 5G puro, uma vez que com­partilham a frequência do 4G para entregar apenas uma experiência do que virá no futuro.
Ainda assim, fabricantes de celulares já estão lançando no mercado apare­lhos que sejam capazes de receber a nova internet móvel.

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