Tribuna Ribeirão
Economia

Vendas da indústria de SP crescem 0,9%

© REUTERS/Washington Alves/Direitos Reservados

Em abril, as vendas reais da indústria paulista apresenta­ram crescimento de 0,9% em relação a março, excluídos os efeitos sazonais. Isso é o que apontou o Levantamento de Conjuntura, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) atingiu 80%, alta de 0,2 ponto percentual em comparação a março, mantendo-se acima da média histórica (79,4%). Já as horas trabalhadas na produ­ção tiveram recuo de 0,2% em abril. “Uma das razões para a recuperação da indústria neste ano é o aprendizado acumula­do ao longo dos meses, refle­tindo na adoção de protocolos eficientes”, dizem as entidades.

Segundo as entidades, apesar do agravamento da pandemia do novo coronavírus, a indústria paulista teve um desempenho melhor em abril deste ano do que na passagem de março para abril do ano passado, quando os indicadores tiveram quedas expressivas de 21,5% nas ven­das reais, de 20,2% nas horas trabalhadas e de 11,5 pontos percentuais no Nuci.

A expectativa é que, no res­tante deste ano, a atividade in­dustrial seja estimulada pelas exportações, pelos baixos es­toques e também pelo progres­so da vacinação. Já a pesquisa Sensor apresentou aumento de 5 pontos em maio, fechando em 53,9 pontos. Números aci­ma dos 50 pontos indicam me­lhora da atividade industrial paulista no mês.

Dentro dessa pesquisa, três indicadores apresentaram um bom crescimento no período. O indicador Mercado apresentou um bom resultado, passando de 47,2 pontos em abril para 51,7 em maio. As vendas também cresceram, avançando 3,3 pon­tos no período e fechando com 54 pontos. Investimentos tam­bém tiveram outro bom re­sultado, com aumento de 10,8 pontos em relação a abril, so­mando 53,8 pontos em maio.

Por outro lado, o indicador do nível de Emprego desacele­rou, passando de 51,9 pontos em abril para 51,2 pontos em maio. Apesar disso, por estar acima dos 50 pontos, o indi­cador ainda indica aumento do emprego no mês de maio. Quanto aos Estoques, eles per­maneceram com níveis abaixo do planejado pelas empresas, passando de 51,6 pontos para 53 pontos em maio. Segundo as entidades, neste caso, núme­ro superior a 50 pontos indica estoque abaixo do desejável.

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