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Flamengo bate São Paulo, faz 3 a 0 na série da final e ganha sétimo título do NBB

GILVAN DE SOUZA/FLAMENGO

A temporada 2020-2021 do Novo Basquete Brasil ter­minou nesta quinta-feira e coroou aquele que foi o me­lhor time do início ao fim da competição. O Flamengo su­perou o São Paulo por 93 a 85, no Maracanãzinho, fechou a série melhor de cinco da final por 3 a 0 e faturou o título.

É o sétimo troféu conquis­tado pelo clube rubro-negro no NBB em oito finais. Maior vencedor da competição, o Flamengo já havia sido cam­peão nas temporadas 2008-09, 2012-13, 2013-14, 2014-15, 2015-16 e 2018-19. O Brasília é o segundo na lista de títulos, com três. Bauru e Paulistano, com um cada, são os outros campeões na história.

A conquista também consagra o trabalho de Gus­tavo de Conti. O treinador alcançou o terceiro troféu consecutivo no NBB, sendo o segundo pelo Flamengo. O primeiro título foi pelo Pau­listano, em 2017-18. O título do NBB também fecha uma temporada perfeita. Invic­to há 34 jogos, o Flamengo havia sido campeão carioca, da Copa Super 8 e da Cham­pions League Américas.

“É um sentimento mui­to bom. O título vem para coroar o trabalho em um ano muito difícil”, afirmou Marquinhos, que anotou 17 pontos e foi importante em momentos cruciais no jogo 3. “Foi um ano brilhante para nós”, completou.

O MVP (jogador mais va­lioso) das finais foi o armador Yago. “Temos de comemorar muito, essa foi uma tempora­da especial e vencemos um grande rival. Além do nível altíssimo do campeonato, esse título tem um sabor di­ferente, pelo momento que vivemos, por causa da pan­demia, por todo o desgaste emocional”, afirmou.

O primeiro quarto foi do Flamengo. O armador Yago liderou o time com nove pon­tos e 100% de aproveitamento nos arremessos. Hettsheimeir também converteu duas bolas de três pontos, o diferencial da equipe rubro-negra nos 10 minutos iniciais. A parcial ini­cial terminou com 26 a 20.

O Flamengo voltou com o ritmo ainda mais forte no se­gundo período e ampliou sua vantagem para nove pontos. Mas do outro lado da quadra es­tava um adversário com vontade de seguir vivo na série. Com boa participação de Dawkins nos chutes do perímetro e Renan Lenz no garrafão, o São Paulo virou o placar: 34 a 33.

Um tempo pedido por Gustavinho mudou nova­mente o cenário em quadra. O Flamengo voltou aos trilhos e o São Paulo descarrilou. A defesa são-paulina permi­tiu cestas fáceis para o time rubro-negro, que foi para o intervalo com seis pontos de frente (45 a 39) após 19 a 19 na segunda parcial.

Candidato ao prêmio de MVP, Lucas Mariano tentava manter o São Paulo no jogo, mas o aproveitamento do Fla­mengo no ataque era impres­sionante. Martinez, Olivinha e Marquinhos converteram arremessos de três em sequ­ência para abrir sua maior di­ferença no jogo: 58 a 47.

O São Paulo não desis­tiu. Dawkins contribuiu com nove pontos, e o time trico­lor foi para o último período com oito de desvantagem: 68 a 60. A reação continuou no começo da parcial derradeira e a folga do Flamengo caiu para apenas três pontos.

O problema é que contra uma equipe como o Flamen­go não há margem para erro. O São Paulo errou ataques consecutivos diante da forte marcação rubro-negra e, em um piscar de olhos, a dife­rença subiu para dez pontos: 77 a 67. A equipe de Cláudio Mortari ainda lutou até o fim, mas não conseguiu evitar o título rubro-negro.

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