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Covid-19 iguala nº de mortes de 2020

ROVENA ROSA/AG.BR.

Ribeirão Preto registrou mais 16 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Munici­pal da Saúde, e a cidade pode ultrapassar a marca de 2.100 falecimentos ainda este mês. Nesta segunda-feira, 24 de maio, o número de vítimas fa­tais em decorrência da doença subiu para 2.086, alta de 0,8% em relação às 2.070 computa­das até sexta-feira (21).

São 330 óbitos em abril, onze a cada 24 horas, mas o bo­letim aponta 224 ocorrências oficiais. Ribeirão Preto fechou março com 392 mortes por co­vid-19, segundo o boletim. São doze falecimentos por dia, o mês com mais vítimas fatais da pandemia – ultrapassou julho do ano passado (244). Janeiro soma 172. Em maio já são 187, oito por dia, mas há apenas 46 registros oficiais.

São 209 casos em feverei­ro. O recorde de falecimentos anunciados em um único bo­letim pertence a 6 de abril, de 32 óbitos. Antes era de 29 de março, quando foram divulga­das mais 28 vítimas fatais, mes­ma quantidade de 23 de abril. O de dia 18 de maio e o de 13 de abril, com 27, têm o terceiro maior volume.

O total de mortes por co­vid-19 em menos de cinco meses de 2021 já é o mesmo registrado em nove meses do ano passado (de março a de­zembro), de 1.043 óbitos. O recorde de falecimentos em 24 horas é de 1º de abril, com 23 óbitos, contra 19 do dia 14. Antes da segunda onda de co­vid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.

De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da milési­ma morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. As ocorrências fatais do último boletim foram registradas en­tre 12 de maio e o último sá­bado (22). As vítimas são onze homens e cinco mulheres com idade entre 41 e 84 anos.

Doze pacientes estavam internados em hospitais públi­cos, três morreram em institui­ções particulares e um faleceu em casa. Um senhor de 66 anos não sofria de problemas de saúde e não tinha comorbi­dades. As outras 15 eram por­tadoras de doenças graves. Sete estavam na faixa etária abaixo de 60 anos.

A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 10 e 16 de maio ocorreram 76 faleci­mentos na cidade, cerca de um a cada duas horas e 13 minutos. Nos sete dias subsequentes, en­tre 17 e 23 de maio, foram con­firmados mais 42 óbitos, um a cada quatro horas, recuo de 44,7% e 34 casos a menos.

Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendên­cia ainda é de alta. Entre 26 de abril e 9 de maio foram 111 mortes, uma a cada duas três e dois minutos. Entre 10 e 23 de maio a cidade registrou 118 óbitos, cerca de um a cada duas horas e 51 minutos, sete a mais e aumento de 6,3% em relação ao período anterior. São 229 no total de 28 dias.

Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia co­meçou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia segue em 2,7% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 4,2% em março, 3,2% em abril e já está em 0,8% em maio.

A média neste ano subiu de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, e agora em maio chegou a 3% e agora está em 2,9%, ainda acima dos índices re­gional (2,6%), mundial (2,1%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de in­cidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.

Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.154 homens (55,3%) e 932 mulheres (44,7%). A mais jovem em toda a pande­mia é uma menina de seis anos que morreu em 14 de fevereiro (a menina de 7 anos que morreu em 18 de janeiro é a segunda) e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 do mesmo mês deste ano.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 77,7 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 77.755. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diag­nóstico da doença.

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