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Crimes nas empresas e mudança nas escolas

Que cloroquina, nada: eita bichinho competente, valente, resistente, persistente. Vai e vem, parece eliminado, mas volta. Se fosse a tal tiririca (praga brachiaria, das terras) teríamos a solução, uma dose de glifosato nela e pronto. Não é o caso. É outra espécie de praga, vindo de um mundo desconhecido e abusa da inteligência, aqui na terra. Pela “nossa ciência” é para ser atacada à porta das baladas e “points” das festinhas clandestinas, junto aos aglomerados. Se houver remédio, já dispomos de meio eficiente para distribuição em massa: só embutir nos envelopes das “camisinhas”, todos conhecem, ninguém recusa. Mais infectados, mortes, novos fechamen­tos… Quase novo meio anos e vai!

No trabalho, novas constatações. Dificuldades para o sustento próprio e da família, trabalhador apela para práticas ilícitas, criminosas e perde o emprego. Apropriações indébi­tas, furtos, justas causas por mera necessidade, como nunca. Sintomas da desestruturação social com os desempregados em casa (esposas e filhos); deixaram de ganhar, não estão compondo os recursos que sustentam o grupo; se agridem.

Acentuam casos de dispensas de empregados que eram caixas da empresa; endividados, se apropriaram do numerá­rio recebido, até de pequenos valores confiados para o troco diário. Outros, em empregos antigos, dispunham das chaves do prédio e das instalações (armários, geladeiras), são dispen­sados por furtarem alimentos até desprezando bens valiosos (isto importa ao debate judicial). Câmaras não inibiram. Romperam a confiança dos empregadores. É dispensa inevi­tável, necessária por razão pedagógica (para educar os ex-co­legas, que ficam); conserva a disciplina no empreendimento. Novos efeitos da pandemia por aqui.

Crise econômica avança, atinge os processos educacio­nais das novas gerações. O que a elas é importante ? Devem ser educadas para a competição ou para a colaboração? Há quem se mantém na linha de uma vida muito competitiva (o mundo moderno é assim e será pior). Mas a competição pode estar aliada às disputas, conflitos, violências; não convém! Aí o espírito colaborativo ganha outro valor em tudo que nos envolve, cresce e deve ser considerado como fator educacio­nal para o mundo que queremos, solidário.

Estas questões abrangem o futuro no mais amplo sentido, em todas as relações: sociais, em família e no trabalho tam­bém. É como as escolas devem direcionar a atuação do seu pessoal, especialmente a orientação dos técnicos (professores) para a formação dos jovens alunos. São noções rapidamente assimiladas pelo setor privado. Depois virão as escolas públi­cas, provavelmente, ou não? Nada impede que os pais façam a sua parte, em casa e nos encontros com os mestres.

Já, no trabalho, as empresas logo se associarão a este foco do mundo pós-pandemia, porque muito lhes afeta hoje e para o amanhã. Não esperem leis que imponham uma mudança de ótica, devemos ter sensibilidade para perseguir o mundo desejado; no mínimo, uma vida de qualidade e maior respei­to; a produtividade virá, naturalmente. Assim seremos na era pós-pandemia, por toda parte. Preparem-se, já! Tempo tem o seu valor, conforme fizermos.

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