Tribuna Ribeirão
Saúde

RP já tem 2.064 óbitos por covid

RAHEL PATRASSO/REUTERS

Ribeirão Preto registrou mais 13 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Municipal da Saúde, e a cidade ultrapas­sou a marca de 2.060 faleci­mentos. Nesta quinta-feira, 20 de maio, o número de vítimas fatais em decorrência da do­ença subiu para 2.064, alta de 0,6% em relação às 2.051 com­putadas até quarta-feira (19).

São 330 óbitos em abril, onze a cada 24 horas, mas o bo­letim aponta 215 ocorrências oficiais. Ribeirão Preto fechou março com 392 mortes por co­vid-19, segundo o boletim. São doze falecimentos por dia, o mês com mais vítimas fatais da pandemia – ultrapassou julho do ano passado (244). Janeiro soma 172. Em maio já são 165, oito por dia, mas há apenas 33 registros oficiais.

São 209 casos em feverei­ro. O recorde de falecimentos anunciados em um único bo­letim pertence a 6 de abril, de 32 óbitos. Antes era de 29 de março, quando foram divulga­das mais 28 vítimas fatais, mes­ma quantidade de 23 de abril. O do dia 18 de maio e o de 13 de abril, com 27, têm o tercei­ro maior volume. No total, são 1.043 mortes do ano passado e 1.021 de 2021.

O recorde de falecimentos em 24 horas é de 1º de abril, com 23 óbitos, contra 19 do dia 14. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13. O número de mor­tes dobrou em quatro meses, uma velocidade 2,5 vezes mais rápida do que quando atingiu o primeiro milhar de vítimas.

De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da mi­lésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. As ocorrências fatais do último boletim foram re­gistradas entre sábado, 15 de maio, e a última quarta-feira (19). As vítimas são nove ho­mens e quatro mulheres com idade entre 35 e 78 anos.

Nove pacientes estavam internados em hospitais pú­blicos e quatro morreram em instituições particulares. Dois homens, de 35 e 50 anos, não sofriam de problemas de saúde e não tinham comorbidades. As outras onze pessoas eram portadoras de doenças graves. Sete estavam na faixa etária abaixo de 60 anos.

A tendência ainda é de que­da na comparação semanal. Entre 6 e 12 de maio, ocorre­ram 68 falecimentos na cidade, cerca de um a cada duas horas e 28 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 13 e 19 de maio, foram confirmados mais 64 óbitos, um a cada duas horas e 37 minutos, recuo de 5,9% e quatro casos a menos.

Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendên­cia é de alta. Entre 22 de abril e 5 de maio foram 114 mortes, uma a cada duas horas e 57 mi­nutos. Entre 6 e 19 de maio a cidade registrou 132 óbitos, cerca de um a cada duas ho­ras e 33 minutos, 18 a mais e aumento de 15,8% em rela­ção ao período anterior. São 246 no total de 28 dias.

Os meses com menos faleci­mentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em mea­dos do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pande­mia subiu para 2,7% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 4,2% em março, 3% em abril e já está em 0,7% em maio.

A média neste ano subiu de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9% e agora me maio já está em 3%, acima dos índices re­gional (2,6%), mundial (2,1%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de in­cidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.

Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.139 homens (55,2%) e 925 mulheres (44,8%). A mais jovem em toda a pandemia é uma me­nina de seis anos que morreu em 14 de fevereiro (a meni­na de 7 anos que morreu em 18 de janeiro é a segunda) e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 do mesmo mês deste ano.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 76,3 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 76.393. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diag­nóstico da doença.

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