Tribuna Ribeirão
Geral

Kit intubação – Estados receberão 864 mil unidades de medicamentos

BRENO ESAKI/AGÊNCIA SAÚDE

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (29 de abril,) a distribuição de mais 864 mil unidades de medicamentos de intubação orotraqueal (IOT). A expec­tativa é de que esses insu­mos estejam à disposição de estados e municípios em até 48 horas.

Os medicamentos foram adquiridos por meio de pre­gões e de aquisições feitas junto à Organização Pan-A­mericana de Saúde (Opas). Segundo o ministério, a distri­buição às unidades federativas será feita por meio de parceria com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e com o Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

“A divisão leva em conta o consumo médio mensal e os estoques dos medicamentos – as duas informações essenciais para a consolidação do pro­cesso de divisão dos insumos pelo país”, informa, em nota, o ministério. Acrescenta que o país receberá mais 1,1 milhão de unidades de medicamentos do kit intubação, doados por empresas, o que deve ocorrer “nos próximos dias”.

Na sexta-feira da semana passada, dia 23, pelo menos 591 municípios brasileiros estavam preocupados com o risco de não terem o kit intubação para atendimen­to aos pacientes com a co­vid-19 internados. Os dados são da quinta pesquisa se­manal feita pela Confedera­ção Nacional de Municípios (CNM) para apurar os desa­fios enfrentados pelos entes locais no combate à pande­mia da covid-19.

Em Ribeirão Preto, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde divulgadas na semana passada, a remessa de insumos enviadas para a cidade eram suficientes para entre 14 e 45 dias, a de­pender do produto, diante da atual demanda de atendimen­tos na pandemia.

São eles midazolam (in­dutor de sono, de 40 a 45 dias), bloqueador neromus­cular (de 14 a 17 dias) e fen­tanil (medicamento utilizado para aliviar dores crônicas, 14 dias). Segundo a pasta, os medicamentos foram entre­gues aos dois polos Covid-19, no Centro e na avenida Treze de Maio, além de hospitais como o Santa Lydia.

Segundo a CNM, embo­ra tenha havido uma queda nesses números, na compara­ção com a semana anterior, a quantidade de municípios com falta de kits ainda é considera­da preocupante. A confede­ração também perguntou aos gestores se, durante este ano, o hospital da região enfrentou problemas relacionados à falta do kit intubação.

Para 35,5% (745) das pre­feituras ouvidas a resposta foi sim. Em contrapartida, 57,4% (1.203) indicaram que não houve esse problema. Quando o assunto é a falta de oxigênio, é uma preocupação para 8,2% (171) dos municí­pios pesquisados. “Isso indi­ca que este problema semana a semana está sendo resol­vido. Em 89,5% (1.875) das cidades não houve esse risco nesta semana”, diz a entidade.

A aplicação da primeira dose da vacina contra a co­vid-19 no grupo prioritário foi paralisada nesta semana por falta de imunizantes em 23,8% (499) dos municípios que responderam à consulta. Já (1.554) 74,1% afirmaram haver vacinas disponíveis. Sobre a existência de pacien­tes com a covid-19 interna­dos em Unidades de Pronto Atendimento (Upas), 13% dos municípios (273) respon­deram que está ocorrendo. Já 83,8% (1.757) afirmaram não estar com esse problema nes­ta semana.

A pesquisa revela ainda que para 23% dos municípios (482) respondentes, o gover­no estadual instituiu algum auxílio emergencial para a população e ou as empresas em decorrência da pande­mia da covid-19, e em 70,8% (1485) ainda não foi feito nada nesse sentido. A pesqui­sa ouviu, de 19 a 22 de abril, 2.096 dos 5.568 municípios.

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