O ano começou com duas mortes no trânsito de Ribeirão Preto, em janeiro, disparou para nove em fevereiro e recuou para cinco em março, segundo informações divulgadas pelo Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP). Em comparação com oito casos do terceiro mês de 2020, a queda chega a 37,5%, três a menos atualmente. No primeiro trimestre houve retração de queda de 42,8%.
Em relação a fevereiro, a queda chega a 44,4%, quatro ocorrências a menos. No primeiro trimestre do ano passado ocorreram 28 óbitos em Ribeirão Preto, doze a mais que os 16 dos três meses iniciais de 2021. Lembrando que, em janeiro e fevereiro de 2020, Ribeirão Preto ainda não estava sob os efeitos das medidas restritivas impostas pela pandemia de coronavírus – as regras mais rígidas da quarentena começaram a valer no final de março.
Em três meses, oito motociclistas morreram na cidade (50%), além de quatro pedestres (25%) e um ciclista (6,25%). Duas pessoas estavam de carro (12,5%) e uma de caminhão (6,25%). Dez das vítimas morreram nos locais do acidente (62,5%). Cinco chegaram a ser socorridas, mas não resistiram (31,25%). Não há informação sobre o outro caso (6,25%).
As vítimas são dez homens (62,5%) e seis mulheres (37,5%) com idades entre 18 e 70 anos. A maioria tinha entre 45 e 49 anos – quatro casos (25%). Cinco estavam na faixa etária entre 18 e 44 anos (31,25%), duas tinham entre 35 e 44 anos (12,5%) e as outras seis vítimas tinham entre 50 e 70 (37,5%).
Foram sete colisões (43,75%), quatro atropelamentos (25%), três casos de outra natureza (18,75%), um choque (6,25%) e um caso não identificado (6,25%). Dez das vítimas eram motoristas (62,5%), quatro eram pedestres ou ciclista (25%), uma era passageira (6,25%) e uma informação não está disponível (6,25%).
Oito casos ocorreram em vias municipais (50%), sete em rodovias dentro do perímetro urbano (43,75%) e o local de um dos óbitos não foi disponibilizado. Durante o período mais crítico da pandemia, entre abril do ano passado e março deste ano, foram registradas 59 mortes em Ribeirão Preto.
O Infosiga-SP atualizou os dados dos últimos anos e constatou que o número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito ficou estável em Ribeirão Preto em 2020, em comparação com 2019, mas a queda no período da pandemia, entre abril e dezembro, foi ainda mais significativa, de 31,2%, segundo dados do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP) divulgados nesta semana.
Na comparação entre os dois períodos de nove meses – de abril a dezembro –, a quantidade de vítimas fatais recuou de 59 em 2019 para 43 no ano passado, queda de 27,1% e 16 mortes a menos. Já em doze meses foram 71 óbitos nos dois exercícios no perímetro urbano da cidade – a malha viária é composta por 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado.
No ano passado, foram dez mortes em janeiro, dez em fevereiro, oito em março, apenas três em abril, seis em maio, seis em junho, cinco em julho, três em agosto, seis em setembro, três em outubro, sete em novembro e quatro em dezembro. Entre abril e julho, a quarentena imposta pelos decretos de isolamento social estava mais severa, mas foi flexibilizada a partir de agosto.
Trinta e sete motociclistas morreram entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2020, mais da metade das vítimas fatais (52,1%). Treze eram pedestres (18,3%), nove estavam de bicicleta (12,7%), nove de carro (12,7%) e três não foram definidas (4,2%).
A média é de aproximadamente uma morte a cada cinco dias. Menos da metade das vítimas chegou a ser socorrida – 33 pessoas (46,48%) foram levadas para hospitais e unidades de saúde, mas não resistiram aos ferimentos – e 38 morreram no local dos acidentes (53,52%).
Cinquenta e oito das vítimas eram homens (81,69%) e 13 mulheres (18,31%). A maioria era de jovens entre 18 e 29 anos (17) ou adultos com idades entre 45 e 54 anos (15). Mais dez estavam nas faixas entre 55 e 64 anos, onze entre 35 e 44 anos e seis de 75 e a 80 anos ou mais. Seis tinham entre 30 e 34, mais quatro entre 65 e 74 anos e uma tinha 17 anos ou menos. Não consta informação sobre um óbito.
As mortes ocorreram em colisões (32 casos), choques (nove), outros tipos de acidentes (12) e atropelamentos (13), além de cinco casos com informação não disponível. Foram 36 óbitos em vias municiais (50,7%), 27 em rodovias que cortam a cidade (38,03%) e oito casos sem identificação de local (11,17%).