Ribeirão Preto registrou mais 27 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde. Nesta quarta-feira, 14 de abril, a cidade pode ultrapassar a marca de 1.700 falecimentos. Nesta terça-feira (13), o número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 1.695, alta de 1,6% em relação às 1.668 computadas até segunda-feira (12).
Já são 134 óbitos em onze dias de abril, onze a cada 24 horas, mas o boletim aponta nove ocorrências oficiais. Ribeirão Preto fechou março com 307 mortes por covid-19, apesar de o relatório da secretaria indicar 276. São dez óbitos a cada 24 horas, o mês com mais vítimas fatais da pandemia – ultrapassou julho (244).
Janeiro soma 169. São 198 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence a 6 de abril, de 32 óbitos. Antes era de 29 de março, quando foram divulgadas mais 28 vítimas fatais o de ontem é o terceiro maior volume. No total, são 1.043 mortes do ano passado e 652 de 2021.
O recorde de falecimentos em 24 horas agora é de 1º de abril, com 23 óbitos, contra 16 dos dias 23 e 25 de março. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13. As ocorrências fatais do novo boletim ocorreram entre 6 de abril e última segunda-feira (12). As vítimas são doze homens e 15 mulheres com idades entre 24 e 89 anos.
Dezenove pacientes estavam internados em hospitais públicos e oito em instituições particulares. A secretaria investiga se uma senhora de 40 anos sofria de problemas de saúde. Uma mulher de 42 anos não tinha comorbidades. As outras 25 pessoas eram portadoras de doenças graves. Dez tinham menos de 60 anos.
A tendência é de estabilidade na comparação semanal. Entre 30 de março e 5 de abril, ocorreram 84 falecimentos na cidade, cerca de um a cada duas horas. Nos sete dias subsequentes, entre 6 e 12 de abril, foram confirmados mais 70 óbitos, cerca de um a cada duas horas e 25 minutos, recuo de 16,7% e 14 casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência é de estabilidade. Entre 16 e 29 de março foram registradas 154 mortes, uma a cada duas horas e dez minutos, mesma quantidade de óbitos confirmados entre 30 de março e 12 de abril. São 308 no total de 28 dias.
Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia está em 2,6% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,3%), estadual (3,2%), nacional (2,6%) e do mundial (2,2%).
Neste ano, até agora, a taxa de letalidade, que era de 1,7% em fevereiro, subiu par 2,3%, depois para 2,4% em março, 2,5% e 2,6% em abril, e agora está em 2,7%. A taxa de incidência de óbitos em 14 dias disparou e subiu para 22,34 por 100 mil habitantes em 9 de abril, contra 18,12 do dia 26 de março. Era de 5,62 do primeiro dia do mês passado.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 931 homens (54,9%) e 764 mulheres (45,1%). A mais jovem em toda a pandemia é a menina de seis anos que morreu em 14 de fevereiro e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 do mesmo mês deste ano.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 66,1 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 66.123. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.