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RP supera 1.660 mortes por covid

UESLEI MARCELINO/REUTERS

Ribeirão Preto registrou mais 16 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Municipal da Saúde. Nesta segunda-feira, 12 de abril, a cidade ultrapas­sou a marca de 1.660 faleci­mentos. O número de vítimas fatais em decorrência da doen­ça subiu para 1.668, alta de 1% em relação às 1.652 computa­das até sexta-feira (9).

Já são 107 óbitos em onze dias de abril, quase dez cada 24 horas, mas o boletim apon­ta cinco ocorrências oficiais. Ribeirão Preto fechou março com 307 mortes por covid-19, apesar de o relatório da secre­taria indicar 256. São dez óbi­tos a cada 24 horas, o mês com mais vítimas fatais da pande­mia – ultrapassou julho (244).

Janeiro soma 169. São 195 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim per­tence a 6 de abril, de 32 óbi­tos. Antes era de 29 de mar­ço, quando foram divulgadas mais 28 vítimas fatais. No to­tal, são 1.043 mortes do ano passado e 625 de 2021.

O recorde de falecimentos em 24 horas agora é de 1º de abril, com 23 óbitos, contra 16 dos dias 23 e 25 de mar­ço. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13. As ocorrên­cias fatais do novo boletim ocorreram entre quinta-feira (8) e domingo, 11 de abril. As vítimas são onze homens e cinco mulheres com idades entre 26 e 84 anos.

Dez pacientes estavam internados em hospitais pú­blicos e seis em instituições particulares. A secretaria investiga se dois senhores, de 49 e 50 anos, sofriam de problemas de saúde. Um jo­vem de 26 e um homem de 48 anos não tinham comorbida­des. As outras doze pessoas eram portadoras de doenças graves. Cinco tinham menos de 60 anos.

A tendência é de queda na comparação semanal. En­tre 29 de março e 4 de abril, ocorreram 82 falecimentos na cidade, cerca de um a cada duas horas e três minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 5 e 11 de abril, foram confirmados mais 56 óbitos, um a cada três horas, recuo de 31,7% e 26 casos a menos.

Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de queda. Entre 15 e 28 de março foram 154 mortes, uma a cada duas horas e dez minutos. Entre 29 de março e 11 de abril a cidade registrou 138 óbitos, cerca de um a cada duas horas e 25 minutos, 16 a menos e recuo de 10,4% em relação ao período anterior, 292 no total de 28 dias.

Os meses com menos fa­lecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ri­beirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de leta­lidade subiu para 2,6% – che­gou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Está no mesmo patamar dos índi­ces regional (2,3%), estadual (3,1%), nacional (2,6%) e do mundial (2,2%).

Neste ano, até agora, a taxa de letalidade média, que era de 1,7% em fevereiro, subiu par 2,3%, depois para 2,4% em março, 2,5% e agora está em 2,6%. A taxa de inci­dência de óbitos em 14 dias disparou e subiu para 22,34 por 100 mil habitantes em 9 de abril, contra 18,12 do dia 26 de março. Era 5,62 do pri­meiro dia do mês passado.

Por sexo, as vítimas da co­vid-19 são 919 homens (55,1%) e 749 mulheres (44,9%). A mais jovem em toda a pande­mia é a menina de seis anos que morreu em 14 de fevereiro e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 do mesmo mês deste ano.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 65,7 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 65.725. O Boletim Epidemio­lógico do Departamento de Vi­gilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

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