A presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Seiko Hashimoto, afirmou que a decisão sobre o revezamento da tocha em Osaka ainda estava sendo discutida internamente. “Queremos chegar a uma conclusão o mais rápido possível, mas as negociações continuam. Todos temos de ser flexíveis para nos adaptarmos à evolução dos eventos”.
O revezamento da tocha olímpica começou no dia 25 de março em Fukushima e, entre 13 e 14 deste mês, cruzaria Osaka, uma das maiores cidades do Japão, com 2,6 milhões de habitantes.
Mesmo com os responsáveis pelos Jogos publicando uma série de regras bastante rígidas para realizar o evento em meio à pandemia do novo coronavírus sem promover aglomerações, boa parte da população do Japão é contrária à realização da Olimpíada, segundo indicam institutos de pesquisa.
Por causa do avanço da pandemia, vários eventos-teste tiveram de ser adiados ou até mesmo cancelados. A Federação Internacional de Natação (Fina), por exemplo, enviou comunicado informando o cancelamento da Copa do Mundo de Saltos Ornamentais. O torneio classificatório para os Jogos Olímpicos seria realizado entre os dias 18 e 23 deste mês, em Tóquio. Não há uma nova data prevista ou definição de outro local para a realização da competição.
A Fina alegou não conseguir garantir a saúde e a proteção dos participantes. Além disso, toda a logística ficaria prejudicada com o plano enviado pela organização local.
Na seletiva realizada no Rio de Janeiro, em fevereiro, ficou definido que Ingrid Oliveira, Giovanna Pedroso, Anna Lucia Santos, Luana Lira, Isaac Souza, Ian Matos, Luis Felipe Moura e Kawan Pereira seriam os representantes do Brasil na competição. De acordo com a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), a equipe aguarda a nova data da seletiva.