Tribuna Ribeirão
Cultura

RP inspira espetáculos do teatro de sombras

A Companhia Libélulas se inspirou em Ribeirão Pre­to para contar três histórias visuais através do teatro de sombras: “Povos do Aquífero Guarani”, “O Anão do Palace” e “Os Caiapós e o Velho Dia­bo”. As apresentações fazem parte do projeto “Sombras do Interior: rastros expressos em imagens”, e serão todas onli­ne pelas plataformas do You­tube, Facebook e Instagram.

Começam a ser exibidas neste mês de março, com término em abril. Os espetá­culos vão estrear nesta quar­ta-feira, dia 31, com encerra­mento em 18 de abril, onde serão apresentados os três tí­tulos na sequência. Os even­tos são gratuitos. Para mon­tar os espetáculos o grupo buscou inspiração em suas referências, na originalidade do seu povo e do bioma. Tra­zendo um encontro de fanta­sia e de identidade da cidade.

“Com esse projeto, pretende­-se chegar à diversas audiências, os espetáculos foram elaborados para o público infanto-juvenil, porém a maneira em que é cria­do e pensado estes espetáculos de teatro de sombras, podem ser acessados por diferentes faixas etárias”, diz Daniele Viola, atriz­-sombrista e produtora executi­va da Cia. Libélulas.

“Procuramos por uma di­versidade do público e nesse trabalho damos um passo para a acessibilidade em libras (lin­guagem brasileira de sinais), para que possamos começar a dialogar artisticamente com o público surdo, principalmente na região de Ribeirão Preto”, explica Daniele Viola.

O projeto “Sombras do Interior: rastros expressos em imagens” foi selecionado pelo Programa de Ação Cul­tural (ProAC) Expresso Lei Aldir Blanc número 38/2020 e é uma realização do Minis­tério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

A Cia. Libélulas foi for­mada em 2015. Hoje, traba­lha em dois núcleos, um em Florianópolis (SC) e outro em Ribeirão Preto (SP). Tem em sua trajetória seis espetá­culos e a participação em fes­tivais nacionais e internacio­nais. Atua, principalmente, nas linguagens do teatro de sombras, máscaras teatrais e teatro performático.

“Os Povos do Aquífero Guarani”
Em um tempo que é anterior ao próprio tempo, os povos vi­viam sobre a terra, uma diferente de hoje. Eles eram magmáticos, viviam dentro de um vulcão. Suas gerações foram se transfor­mando. E o tempo correu.

Um dia decidem migrar para um lugar mais seguro, secreto, migram para o chão, passam por seus antepassados, e vão entrando o mais profun­do que conseguem, chegam a mil metros abaixo da super­fície. Lá se tornam seres de água. E como antes eram fogo, agora, são água. São cristali­nos, eles se comunicam com outros seres terrestres, como as árvores e flores.

“O Anão do Palace”
Um mistério. Anos 1950. Ribeirão Preto. Tarde da noite, a ligação de uma mulher. A po­licial que atende vai verificar o que ocorre no Hotel Palace. Ao adentrar ao local é surpreen­dida por uma pessoa, um ser, adulto e de baixa estatura. De­pois deste encontro, ninguém mais ouve falar das pessoas en­volvidas no estranho aconteci­mento, resta apenas um boato do Anão do Palace.

“Os Caiapós e o Velho Diabo”
Um povo vive harmonio­samente na região que hoje chamamos de Ribeirão Preto, plantam milho, mandioca, além de ervas e plantas medi­cinais. Sob os fortes raios so­lares, imersos na vegetação do cerrado, onde os Caiapós vi­vem. Até que os bandeirantes chegam invadindo as terras e causando destruição. Eles são liderados por um homem que é chamado por eles de Anhan­guera, o Velho Diabo.

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