A Xiaomi apresentou novos membros de sua linha de smartphones Mi 11 e outros produtos. Uma das novidades da conferência de lançamentos da marca chinesa, considerada atualmente a terceira maior fabricante de celulares Android do mundo, foi um ‘clone’ do carregador sem fio AirPower.
Com visual inspirado no acessório descartado pela Apple, a base de carregamento sem fio possui 19 bobinas de cobre integradas, o que permite que os usuários recarreguem até três dispositivos simultaneamente.
Segundo a fabricante, o acessório que será lançado inicialmente apenas no varejo chinês pode fornecer 20 watts de potência por aparelho, incluindo suporte para iPhones, relógios inteligentes e fones de ouvido sem fio (TWS, True Wireless).
Preço final
A proposta da Xiaomi é oferecer o produto por um preço mais baixo que os concorrentes, na faixa dos US$ 90 (cerca de R$ 520 em conversão direta). Mas, claro, outras versões do carregador cancelado pela Maçã estão disponíveis no mercado. O Nomad Base Station Pro, por exemplo, oferece ao usuário recursos semelhantes, porém custa US$ 199 (R$ 1.145), mais que o dobro do preço final do lançamento da marca chinesa.
A companhia disse que começou a desenvolver a ideia justamente quando a Apple desistiu de lançar o AirPower no mercado. No evento, a Xiaomi declarou que levou dois anos para resolver um dos principais problemas do gadget: seu superaquecimento.
Vale lembrar que a empresa de Tim Cook optou por não compartilhar publicamente qual foi o motivo do cancelamento do AirPower. Em 2019, a companhia se limitou a anunciar que não foi capaz de atender seus padrões de qualidade. Segundo o portal 9to5Mac, relatos indicam que o problema foi justamente o superaquecimento do acessório, o que culminou em seu abandono.
Além da base de carregamento sem fio, a Xiaomi também revelou o Mi 11 Pro. Para alimentar a bateria do seu próximo celular topo de linha e do irmão maior, o Mi 11 Ultra, a empresa lançou um novo carregador sem fio de 80 W.
Via: 9to5Mac