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Conta de luz terá bandeira amarela

MARCELO CAMARGO/AG.BR.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) man­teve a bandeira amarela em abril, com custo adicional de R$ 1,343 a cada 100 quilowatt­s-hora (kWh) consumidos. Os brasileiros vão continuar pa­gando taxa extra, a mesmo de janeiro, fevereiro e março, mas o valor é inferior à que vigorou em dezembro. A decisão foi anunciada na noite desta sexta­-feira, 26 de março.

Em dezembro foi acionada bandeira vermelha 2, patamar mais alto do sistema, com co­brança de R$ 6,243 a cada 100 kWh. Segundo a agência, “em março houve registros de pre­cipitação nas principais bacias do Sistema Interligado Nacio­nal (SIN) com volumes finais abaixo do esperado. Abril é um mês de transição entre o perí­odo úmido e o seco nessas re­giões, o que indica que as pre­cipitações não devem alterar a tendência de queda das afluên­cias a partir de então”.

De acordo com a Aneel, “os principais reservatórios de hidrelétricas do SIN estão com estoques relativamente reduzi­dos para essa época do ano, em função do volume de chuvas abaixo do padrão histórico re­gistrado ao longo de toda a es­tação úmida. Essa conjuntura sinaliza patamar desfavorável de produção pelas hidrelétri­cas, pressionando os custos re­lacionados ao risco hidrológico (GSF)”. Como consequência, a bandeira verde foi descartada.

A Aneel abriu consulta pú­blica com a intenção de rea­justar os valores do sistema de bandeiras tarifárias. Pela pro­posta, as taxas cobradas quan­do a agência acionar bandeira vermelha, nos patamares 1 e 2, irão aumentar. No patamar 1, a taxa adicional pode subir de R$ 4,169, a cada 100 quilowatts­-hora (kWh) consumidos para R$ 4,599 – aumento de 10%.

Já no patamar 2, o mais caro do sistema, o reajuste pode che­gar a 21%, passando de R$ 6,243 a cada 100 kWh para R$ 7,571. No caso da bandeira amarela – que está em vigor desde janeiro –, a previsão é de uma redução de 26% no valor. A cobrança passaria de R$ 1,343 a cada 100 kWh para R$ 0,996.

Bandeiras tarifárias
As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 para sinalizar ao consumidor o custo da geração de energia elétrica no País. Na prática, as cores e modalidades – verde, amarela ou vermelha- indi­cam se haverá ou não cobran­ça extra nas contas de luz.

A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, significa que o custo para produzir energia está baixo. O acionamento das bandei­ras amarela e vermelha repre­sentam um aumento no custo da geração, o que está ligado principalmente ao volume dos reservatórios das hidrelé­tricas e das chuvas.

Ribeirão Preto
Em Ribeirão Preto, onde a CPFL Paulista tem 309.817 consumidores, a conta de luz deve ficar mais cara em 8 de abril, data da revisão tarifária da concessionária. No ano passado, por causa da pande­mia, o reajuste foi adiado para 1º de julho, quando a tarifa de energia ficou, em média, 6,05% mais cara na cidade.

Para os consumidores re­sidenciais e pequenos comér­cios, que também entram na faixa de baixa tensão, o au­mento foi de 5,17%. Para os clientes da alta tensão – in­dústrias, shopping centers e outros estabelecimentos de grande porte – o reajuste che­gou a 6,72%.

Em janeiro, a prefeitura de Ribeirão Preto reajustou em 4,31% o valor da taxa de Con­tribuição de Iluminação Públi­ca (CIP), que saltou de R$ 9,30 para R$ 9,70 em 1º de janeiro, aporte de R$ 0,40.

Estão isen­tos da taxa os imóveis com consumo de energia inferior a 50 quilowatts-hora (kWh).
O restante banca a ilumi­nação pública da cidade. No ano passado, a correção da Contribuição de Iluminação Pública foi de 3,27%, passan­do de R$ 9,01 para R$ 9,30, acréscimo de R$ 0,29.

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