Ribeirão Preto registrou mais 169 casos de coronavírus em 24 horas – cerca de um a cada oito minutos e 35 segundos – e o número de pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 superou a marca de 60 mil. Nesta quinta-feira, 25 de março, saltou para 60.137, aumento de 0,3% em relação aos 59.968 de quarta-feira (24).
A quantidade de pessoas infectadas representa 8,4% da população da cidade, de 711.825 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ribeirão Preto já tem 18.279 casos este ano, 30,4% de toda a pandemia e 43,6% do total de 2020, de 41.858. O número de janeiro chegou a 7.947. Em fevereiro já são 4.740 pessoas infectadas.
São 5.592 casos em apenas 22 dias de março, 852 a cada 24 horas, 684 a mais do que no mês passado, alta de 18%. Também já tem o quinto maior volume da pandemia, atrás de julho (8.606), junho (6.712), agosto (6.489) e dezembro (6.299). Novembro terminou com 3.303. Os dados foram divulgados pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio do Boletim Epidemiológico. O recorde de infecções em 24 horas é de 15 de julho, de 657 registros.
A tendência voltou a ser de queda na comparação semanal. Entre 11 e 17 de março, quando passou de 56.192 para 58.234, mais 2.042 pacientes foram diagnosticados com covid-19, média móvel de 292 a cada 24 horas. Entre 18 e 24 de março, saltou de 58.234 para 60.137. São 1.903 novos casos, 272 a cada 24 horas. O recuo chega a 6,8%. São 139 contágios a menos.
Se a comparação considerar o período de duas semanas, a tendência é estabilidade. O número de casos saltou de 52.105 para 55.995 entre 25 de fevereiro e 10 de março. São 3.890 novos contágios, média de 278 por dia. Entre 11 e 24 de março passou de 56.192 para 60.137, ou seja, mais 3.945 infectadas, 282 a cada 24 horas. Houve avanço de 1,4%. São 55 a mais.
A taxa de casos por 100 mil habitantes em 14 dias no dia 1º de março era de 249,64, no dia 2 estava em 269,87, no dia 8 disparou para 338,14, em 9 de março baixou para 336,04 e no dia 16 de março saltou para 373,27. A taxa de transmissão (Rt) da covid-19 na cidade subiu de 1,47 para 1,72. Significa que cada grupo de 100 pessoas pode transmitir o vírus para outras 172, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
As notificações desde o início da pandemia chegaram a 136.334, sendo que 73.562 pessoas testaram negativo para covid-19, ou 54% do total. Os 60.137 casos confirmados até agora representam 44,1%. A cidade também aguarda o resultado de 2.635 exames que estão represados nos laboratórios (1,9%) – está há vários dias acima de dois mil e também vem aumentando diariamente.
Os meses com menos casos são março (88, a pandemia começou em meados do mês na cidade) e abril (222). Ribeirão Preto também tem 1.447 mortes. Completou, no último domingo (21), um ano da confirmação dos primeiros casos de covid-19. Nesta quarta-feira (24), a quarentena na cidade também fez aniversário de um ano, com uma série de medidas restritivas.
Segundo o Sistema de Monitoramento Inteligente (Simi-SP) do governo de São Paulo, que acompanha 104 municípios com mais de 70 mil habitantes, a taxa de isolamento social em Ribeirão Preto estava em 43% na quarta-feira, abaixo dos 44% de terça-feira (23). O ideal, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é de 70%.