Como já divulgado pela grande maioria dos veículos de comunicação, estamos, em todo o país, diante da pior fase da pandemia de coronavírus vivida até agora. Os hospitais estão lotados e os recursos médicos ficam cada vez mais escassos, assim como a oferta de insumos medicinais, em função da maior demanda. Muitas já foram as medidas tomadas com o objetivo de reduzir a transmissão da covid-19, mas os números insistem em crescer todos os dias. Com esta situação, a nossa principal esperança, mais do que nunca, está na vacinação de toda a população.
É preciso, claro, manter os hábitos que reduzem a transmissão, o contágio da doença, com as ações já divulgadas de distanciamento social, higiene constante das mãos, uso de máscaras etc. Com isso será possível manter o controle sobre a doença até que a imunização esteja disponível para todas as pessoas. Por enquanto, a prevenção é o remédio mais valioso para o combate ao crescimento do número de doentes e que assegura o atendimento médico e hospitalar adequado para quem for diagnosticado com a doença. A esperança é que o tempo de espera pela vacina seja reduzido.
E justamente pela redução deste período de contágio mantido sem imunização, os prefeitos se reuniram em consórcio para a aquisição de vacinas. Na última segunda-feira, dia 22, realizamos a assembleia de criação do Conectar – Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras. Na próxima segunda-feira será eleita a diretoria do Consórcio que vai possibilitar aos municípios, de forma conjunta, adquirir vacinas e preencher a lacuna que falta do imunizante, uma vez que as aquisições do governo federal estão lentas e devem demorar a chegar aos municípios.
Vamos nos esforçar para conseguir as doses que faltam nas cidades consorciadas e buscar imunizar todas as pessoas o mais rápido possível. Vamos depender também da disponibilidade do imunizante, mas com a união de forças teremos mais frentes de trabalho em prol do objetivo comum destas cidades. E temos bons motivos para insistir na aquisição de vacinas. Após a vacinação, o número de óbitos das pessoas na faixa etária com 90 anos ou mais foi reduzido em 23,59%. Já com relação aos de 80 a 89 anos, a redução foi de 11,79%, 70 a 79 uma redução de 6%. Já na faixa etária entre 60 e 69 anos, que ainda não foi vacinada, a taxa de óbito cresceu em 10% e na de 50 a 59, houve crescimento de 33%.
Pelo consórcio, temos a previsão de comprar 20 milhões de doses que serão destinadas aos grupos prioritários, com o objetivo de antecipar em um mês o cronograma de vacinação destas pessoas. Assim, vamos reduzir a doença, a pressão sobre os hospitais e serviços médicos e, o melhor, preservaremos vidas preciosas. Com a imunização da população, a vida começará a voltar ao normal, o que permitirá a retomada da economia, a criação de empregos e a geração de renda. Assim também vamos afastar a preocupação que hoje consome a todos pelo medo de a doença chegar, de a morte se aproximar sem que haja condições ideais de atendimento a todos.
Ao mesmo tempo em que nos unimos pela aquisição da vacina, que irá resolver a situação, atuamos unidos em outra frente: a do cumprimento das regras estabelecidas pela fase emergencial do Plano São Paulo. Na terça-feira, 23, fizemos uma reunião com os prefeitos do Consórcio de Municípios da Mogiana (CMM), com a participação do secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, justamente para alinhar as ações pelo cumprimento das regras estabelecidas nesta fase mais crítica do aumento de casos.
Mesmo distanciados, unimos medidas e esforços para atravessar esse difícil período. É assim que continuaremos a fazer.