Com a maratona de jogos provocada pela participação nas fases preliminares da Libertadores, o treinador santista lamentou o fato de desde a sua chegada, há pouco mais de 15 dias, ter jogado mais do que trabalhado o time no CT Rei Pelé, em Santos.
“Temos uma equipe jovem, com muitos juvenis e faltando alguns dos mais experientes. Quando tudo isso passar, teremos um time muito competitivo. Precisaremos de algumas semanas, pois trabalhamos há pouco tempo. Jogamos mais do que treinamos”, comentou o argentino.
Antes de contar com os retornos de Marinho e Kaio Jorge, Holan já sabe que tem uma deficiência para corrigir na equipe. Dos seis compromissos do Santos na atual temporada, em quatro o sistema defensivo foi superado por meio de jogadas aéreas. E isso já incomoda o treinador. “Está sendo difícil (corrigir essa deficiência). É um assunto pendente. Os adversários estão se aproveitando e fazendo os gols na gente por essa via”, afirmou.
Sobre o empate por 1 a 1 com o Deportivo Lara, na Venezuela, na terça-feira, Holan comemorou a classificação do Santos e revelou um imprevisto que acometeu o elenco horas antes da partida em Caracas. Ele próprio e boa parte do grupo superaram um “problema estomacal generalizado”, que influenciou no desempenho da equipe em campo.
“Na realidade, a Libertadores é muito difícil. Hoje (terça-feira) a pressão era do Santos, o Lara queria alcançar algo histórico, então a pressão era nossa. Acho que em todos os momentos tratamos de jogar como gostamos, com a posse da bola. Mas como eu disse, faltou profundidade. E muitos dos atletas estão com um problema estomacal generalizado, que deu hoje antes do jogo. Então valorizo muito a classificação, anotando tudo que temos para melhorar”, completou.
Agora, o Santos aguarda o vencedor de San Lorenzo, da Argentina, e Universidad de Chile, que se enfrentam nesta quarta-feira, em Buenos Aires. O jogo de ida, em Santiago, terminou empatado por 1 a 1.
No Campeonato Paulista, o próximo rival será a Ponte Preta, neste sábado, em Campinas (SP), pela quinta rodada. Mas o jogo pode não acontecer por causa das restrições, até o próximo dia 30, do governo do Estado de São Paulo no combate à covid-19 que determinam a paralisação de competições esportivas coletivas. A Federação Paulista de Futebol (FPF) busca uma alternativa para a sequência do Estadual.