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Serrana abre nova etapa do ‘Projeto S’

© Rovena Rosa/Agência Brasil

Nesta quarta-feira, 17 de março, oi Instituto Butantan abre a segunda etapa do “Pro­jeto S”, inédito estudo clínico que acontece em Serrana, com a aplicação da segunda dose da Coronavac nos vo­luntários. A ordem de vaci­nação dos grupos é a mesma do ciclo anterior (verde, ama­relo, cinza e azul).

Os habitantes devem ser imunizados na data correspon­dente ao grupo em que recebe­ram a primeira dose, mesmo que não seja o inicial de seu ca­dastro. É importante lembrar que os voluntários também devem se vacinar na mesma escola em que receberam a pri­meira dose do imunizante. São oito pontos de vacinação.

A segunda dose será dis­tribuída nas Escolas Estaduais Jardim das Rosas, Neuza Maria do Bem e Deputado José Costa e as Escolas de Ensino Médio e Fundamental (Emefs) Pro­fessora Maria Celina Walter de Assis, Paulo Sérgio Gualtieri Betarello, Edesio Monteiro de Oliveira, Jardim Pedro I e Pro­fessora Dilce Jorge Gonçalves Netto França.

Os participantes da pes­quisa clínica – estudo inédito no mundo que prevê a vaci­nação em massa de uma co­munidade – precisam levar documento com foto, cartei­ra de vacinação e receita dos remédios que estiverem to­mando. Se houve testemunha na primeira etapa para con­firmar informações, o ideal é levá-la novamente.

A vacinação da área ver­de vai de 17 a 21 de março. Os horários permanecem os mesmos: das 14 horas às 20h30 de quarta a sexta-feira, e das oito horas às 15h30 no sábado e no domingo. Segun­do balanço divulgado pela prefeitura de Serrana e pelo Instituto Butantan, o “Projeto S” terminou a primeira fase com a imunização de 27.619 pessoas contra a covid-19.

A informação traz dados da vacinação realizada em 20 dias com moradores das regi­ões verde (6.225 vacinados), amarela (6.703), cinza (5.847) e da azul (8.329), a última etapa, que foi encerrada no domingo, 14 de março. Os nú­meros foram atualizados nesta segunda-feira (15). Os 27.619 imunizados correspondem a 97,3% do público-alvo, forma­do por 28.380 mil serranenses adultos – acima de 18 anos.

Os vacinados do grupo azul representam 100,7% dos inscritos (8.270). Os da área cinza são 92,5% do número total de cadastrados na região (6.319). Já na zona amarela a imunização atingiu 99,7% das pessoas deste grupo (6.720). Na zona verde foram imuniza­dos 88% dos 7.071 moradores.

A população da região ver­de recebeu a primeira dose en­tre os dias 17 e 21 de fevereiro, a da amarela entre 24 e 28 de fevereiro e a da cinza, de 3 a 7 de março. As pessoas que mo­ram na região azul receberam a primeira dose da Coronavac entre 10 e 14 de março.

Segundo Dimas Covas, di­retor do Instituto Butantan, fo­ram separadas 66 mil doses da Coronavac para esta pesquisa. Só não participam menores de 18 anos, grávidas, lactantes e os que não podem tomar a vacina por recomendação médica. O “Projeto S” é uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e a prefeitura de Serrana.

A cidade tem 45.844 ha­bitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Ge­ografia e Estatística (IBGE). Ou seja, 60,2% da população foi imunizada com a primei­ra dose. Somente moradores podem participar. A segunda dose começará a ser aplicada entre o 21º e o 30º dia após a primeira, com data já definida: quarta-feira 17 de março, para os moradores da região verde.

A expectativa é que a va­cinação seja concluída em dois meses. A estimativa é a de que em 13 semanas já seja possível obter as respostas necessárias para conhecer os efeitos da imunização em mas­sa. A vacinação em massa faz parte de um estudo inédito no mundo que tem como objetivo testar a redução do contágio pelo novo coronavírus em uma população.

Os 28.380 moradores acima de 18 anos receberão a dose da Coronavac – imunizante desen­volvido pelo Butantan em par­ceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac. A cidade foi escolhida para ser o palco do “Projeto S”, estudo encabeça­do pelo Instituto Butantan que analisa a capacidade da Coro­navac de reduzir a transmissão do novo coronavírus.

O município também foi escolhido pelo número de ha­bitantes, proximidade com centros de pesquisas e taxa de transmissão elevada do vírus. Serrana fica a menos de 25 quilômetros do Centro de Ri­beirão Preto, município onde funcionam centro de pesquisa e hospitais estaduais.

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