Tribuna Ribeirão
Geral

Maioria vai receber R$ 150 do auxílio

© Marcello Casal JrAgência Brasil

A maior parte do público do auxílio emergencial deve receber a menor cota do bene­fício, no valor de R$ 150. São cerca de 20 milhões de famílias – 43% do total de contempla­dos estimado na nova rodada – na categoria “unipessoal”, isto é, composta por apenas uma única pessoa.

Outras 16,7 milhões de famílias têm mais de um inte­grante e vão receber R$ 250. Já a maior cota, de R$ 375, deve ser paga a cerca de 9,3 milhões de mulheres que são as únicas provedoras de suas famílias. O pagamento das novas parcelas do auxílio está previsto para começar em abril.

Pelo novo desenho do auxí­lio, o governo vai pagar quatro parcelas de R$ 150 a R$ 375 a cerca de 46 milhões de brasi­leiros. Apenas uma pessoa por família poderá ser contempla­da. As regras são mais aperta­das do que em 2020, quando o auxílio pagou cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300, com cotas em dobro para as mulheres chefes de família.

Até duas pessoas na família podiam receber o repasse. Em sessão solene remota do Con­gresso Nacional nesta segun­da-feira, 15 de março, deputa­dos e senadores promulgaram a Emenda Constitucional 109/2021. O ato foi assinado pelos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP­-AL), durante sessão solene do Legislativo.

A proposta autoriza o go­verno federal a pagar uma nova rodada do auxílio emergencial, limitada a R$ 44 bilhões, por meio de crédito extraordinário, fora do teto de gastos, da regra de ouro e da meta de resultado primário. O texto é resultado da aprovação da proposta de emenda à Constituição, a PEC Emergencial.

Aprovada no Senado no dia 4 de março e confirmada pela Câmara na madrugada da última sexta-feira (12), a norma abre caminho para que o governo federal pague, em 2021, um novo auxílio emer­gencial aos mais afetados pela pandemia de covid-19. Por ser uma PEC, o texto não depen­de de sanção do Executivo e já está valendo após a promulga­ção pelo Congresso.

A primeira fase de pagamen­tos do auxílio chegou a R$ 292 bilhões para cerca de 68 milhões de pessoas, em duas rodadas: na primeira, foram pagas parcelas de R$ 600 por cinco meses; na segunda, chamada de “auxílio residual”, foram parcelas de R$ 300 durante quatro meses e com um público-alvo menor.

O pagamento do auxílio emergencial injetou R$ 565,7 milhões em Ribeirão Preto, desde o início da pandemia de coronavírus e até 21 de dezem­bro, segundo dados do Portal da Transparência do Ministério da Cidadania. Na cidade, 172.400 pessoas foram beneficiadas.

Mudanças
Durante a análise da PEC na Câmara, foram excluídos do texto pontos como o que proibia promoção funcional ou progressão de carreira de qualquer servidor ou empre­gado público. Também foi reti­rada toda a parte que proibia a vinculação de qualquer receita pública a fundos específicos.

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