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Restrições em São Paulo levam jogo decisivo da Superliga para Minas

© Agência i7/Sada Cruzeiro/Direitos Reservados

O segundo jogo entre Vôlei UM Itapetininga e Sada Cruzeiro, pelas quartas de final da Superliga Masculina de vôlei, marcado para a próxima quarta-feira (17), às 16h30 (horário de Brasília), foi transferido do ginásio Ayrton Senna, em Itapetininga (SP), para o ginásio do Riacho, em Contagem (MG), onde também será disputada a partida de ida, neste sábado (13), no mesmo horário. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (12), em acordo entre os clubes e a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), um dia após o Governo de São Paulo suspender as atividades esportivas coletivas no território paulista por 15 dias, a partir de segunda-feira (15), em meio à alta de casos e de internações pelo novo coronavírus (covid-19).

Também nesta sexta-feira, em reunião por videoconferência com a CBV, os clubes das Superligas Masculina e Feminina decidiram avaliar, caso a caso, a possibilidade de os terceiros jogos dos confrontos pelas quartas serem transferidos para uma bolha sanitária no Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ). A realização da terceira partida só ocorrerá se, após os duelos de ida e volta, cada equipe tiver uma vitória.

Neste cenário, há quatro jogos programados para o estado de São Paulo que deverão mudar de local, caso sejam necessários. Pelo torneio feminino: Osasco e Curitiba, em Osasco (dia 19), e Sesi Bauru e Sesc-RJ/Flamengo, em Bauru (dia 20). Pelo masculino: Vôlei Renata e Uberlândia, em Campinas (dia 20), e EMS Taubaté e América-MG, em Taubaté (dia 22).

Segundo a CBV, a estrutura de Saquarema também foi ofertada para a realização da segunda partida dos confrontos, mas os times optaram pela manutenção dos jogos nos respectivos ginásios. A entidade apresentou, ainda, uma proposta para que as semifinais e as decisões sejam disputadas no CDV.

“A CBV entende a gravidade da situação que o país está atravessando e reajustou o calendário do vôlei de praia e das seleções de base, que também usam o CDV, para que seja possível concluir a Superliga em um ambiente que consideramos mais controlado para seguirmos o protocolo médico”, argumentou a medalhista olímpica Adriana Behar, chefe executiva da confederação, em nota oficial.

Edição: Fábio Lisboa

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