O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,95% na primeira prévia de março, após ter aumentado 1,92% na primeira prévia de fevereiro. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 10 de março, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com o resultado, o índice acumulou elevação de 7,21% no ano e aumento de 29,83% em doze meses. O IGP-M é usado para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 a 28 de fevereiro. No mês de fevereiro, o indexador fechou em elevação de 2,53%.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de março. O IPA-M, que representa os preços no atacado, aumentou 2,33% em março, ante um avanço de 2,54% na primeira prévia de fevereiro.
O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, subiu 0,79% na primeira prévia de março, depois da alta de 0,19% na primeira prévia de fevereiro. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve avanço de 1,24% na primeira prévia de março, após uma elevação de 0,60% na primeira prévia de fevereiro.
A alta no preço da gasolina acelerou a inflação ao consumidor na primeira prévia de março do IGP-M. Dentro da alta do IPC-M, cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas, com destaque para o grupo transportes, que saiu de 0,96% na prévia de fevereiro para 3,38% na prévia de março. A gasolina passou de 2,88% para 10,00% no período.
Os demais avanços ocorreram nas taxas de variação dos grupos habitação (de -0,21% para 0,11%), saúde e cuidados pessoais (de -0,20% para 0,20%), vestuário (de -0,08% para 1,05%) e alimentação (de -0,04% para 0,16%). Houve influência dos itens: tarifa de eletricidade residencial (de -2,48% para -0,31%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -1,29% para 0,07%), roupas (de -0,05% para 0,57%) e frutas (de -0,60% para 0,72%).
Na direção oposta, as taxas foram menores nos grupos educação, leitura e recreação (de 0,91% para 0,15%), comunicação (de 0,02% para -0,17%) e Despesas Diversas (de 0,29% para 0,13%). As maiores contribuições partiram dos itens: cursos formais (de 2,51% para 0,00%), mensalidade para internet (de -0,17% para -0,70%) e serviço religioso e funerário (de 0,78% para -2,08%).