Ribeirão Preto registrou mais 16 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta terça-feira, 9 de março, e neste ritmo a cidade deve ultrapassar a marca de 1.300 óbitos nesta semana. O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 1.291 porque um caso era de outra cidade e foi excluído. A alta é de 1,2% em relação aos 1.275 falecimentos computados até segunda-feira (8).
São 1.042 do ano passado e 249 de 2021. O recorde de falecimentos em 24 horas agora é de 25 de fevereiro, com 14 óbitos. Antes era de 24 de julho, de 13. Duas mortes do novo boletim ocorreram em 22 e 25 de fevereiro. As demais 14 pessoas faleceram entre o dia 1º de março e a último segunda-feira (8). As vítimas são seis homens e dez mulheres com idades entre 46 e 92 anos.
Onze pacientes estavam internados em hospitais públicos, três instituições particulares e dois faleceram em casa. A secretaria investiga se uma mulher de 50, uma senhora de 63 e outra de 92 anos sofriam de problemas graves de saúde. As outras 13 vítimas tinham comorbidades. Eram portadoras de doenças cardiovascular, neurológica, pulmonar e renal crônicas, imunodepressão, diabetes mellitus, hipotireoidismo, asma, obesidade e hipertensão arterial.
A tendência ainda é de queda na comparação semanal. Entre 23 de fevereiro e 1º de março, ocorreram 42 falecimentos na cidade, um a cada quatro horas. Nos sete dias subsequentes, entre 2 e 8 de março, foram confirmados mais 37 óbitos, um a cada quatro horas e 30 minutos, recuo de 9,5% e quatro casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência é de alta. Entre 9 e 22 de fevereiro foram 46 mortes, uma a cada sete horas e 20 minutos. Entre 23 de fevereiro e 8 de março a cidade registrou 79 óbitos, cerca de um a cada cinco horas e 15 minutos, 33 a mais e aumento de 71,7% em relação ao período anterior, 125 no total de 28 dias.
Janeiro já soma 166 falecimentos, cinco por dia, e dezembro tem 100 (três a cada 24 horas). São 131 casos fatais em fevereiro, quatro por dia, mas o boletim computou apenas 70 ocorrências. Há duas ocorrências oficiais em março, mas 43 pessoas já faleceram este mês, cinco a cada 24 horas. Foram 37 mortes em novembro, mas os relatórios apontam 41.
A média móvel no início deste ano oscilou entre dez e 33 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho de 2020, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. O maior volume é de julho (244).
Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade continua em 2,5% – chegou a 5% em abril e a 5,3% em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), estadual (2,9%), nacional (2,5%) e do mundial (2,2%). Em dezembro estava em 1,6%, seguida pela de novembro, de 1,1 %.
Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,3% em março. Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro. Neste ano, até agora, a taxa de letalidade média é de 1,8%. A taxa de incidência de óbitos em 14 dias disparou e estava em 11,10 por 100 mil habitantes nesta terça-feira (9), ante 10,11 de segunda-feira (8). Era de 6,04 do dia 2 e 5,62 do dia 1º.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 696 homens (53,9%) e 595 mulheres (46,1%). A mais jovem em toda a pandemia é a menina de seis anos que morreu em 14 de fevereiro e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 do mesmo mês.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 55,5 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 55.550. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.