Tribuna Ribeirão
Geral

Óbitos no trânsito recuam em janeiro

ALFREDO RISK/ARQUIVO

O ano começou com duas mortes no trânsito de Ribei­rão Preto, em janeiro, segun­do informações divulgadas pelo Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (In­fosiga-SP). A queda chega a 80% em relação aos dez óbi­tos do mesmo mês do ano passado e a 50% na compa­ração com as quatro vítimas fatais de dezembro.

Foram duas mortes por atropelamento na cidade. Um pedestre morreu no local e outro chegou a ser socorri­do, mas não resistiu. As víti­mas são um homem e uma mulher com idades entre 60 e 69 anos. Os dois casos ocor­reram, em vias municipais.

O número de vítimas fa­tais em decorrência de aci­dentes de trânsito caiu 4% em Ribeirão Preto no ano passado em comparação com 2019, mas a queda no perío­do da pandemia, entre abril e dezembro, foi ainda mais sig­nificativa, de 31,2%, segundo dados do Movimento Paulis­ta de Segurança no Trânsi­to (Infosiga-SP) divulgados nesta semana.

Na comparação entre os dois períodos de nove meses – de abril a dezembro –, a quan­tidade de vítimas fatais recuou de 64 em 2019 para 44 no ano passado, 20 a menos. Já em doze meses foram 75 óbitos no perímetro urbano da cida­de – a malha viária é composta por 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodo­vias concedidas pelo Estado –, contra 78 do exercício anterior, três a menos em 2020.

No ano passado, foram dez mortes em janeiro, onze em fe­vereiro, dez em março, apenas três em abril, sete em maio, seis em junho, cinco em julho, três em agosto, seis em setembro, três em outubro, sete em no­vembro e quatro em dezem­bro. Entre abril e julho, a qua­rentena imposta pelos decretos de isolamento social estava mais severa, mas foi flexibiliza­da a partir de agosto.

Quarenta motociclistas morreram entre 1º de janei­ro e 31 de dezembro de 2020, mais da metade das vítimas fatais (53,4%). Treze eram pe­destres (17,2%), dez estavam de bicicleta (13,4%), nove de carro (12%) e três não foram definidas (4%).

A média é de aproximada­mente uma morte a cada cin­co dias. Menos da metade das vítimas chegou a ser socorri­da – 37 pessoas (49,33%) fo­ram levadas para hospitais e unidades de saúde, mas não resistiram aos ferimentos – e 38 morreram no local dos acidentes (50,67%).

Sessenta e duas das vítimas eram homens (82,67%) e 13, mulheres (17,33%). A maioria era de jovens entre 18 e 29 anos (19) ou adultos com idades en­tre 45 e 54 anos (15). Mais onze estavam nas faixas entre 55 e 64 anos, doze entre 35 e 44 anos e seis de 75 e a 80 anos ou mais. Seis ti­nham entre 30 e 34, mais quatro entre 65 e 74 anos e uma tinha 17 anos ou menos. Não cons­ta informação sobre um óbito.

As mortes ocorreram em colisões (35 casos), choques (nove), outros tipos de aci­dentes (13) e atropelamentos (13), além de cinco casos com informação não disponível. Foram 39 óbitos em vias mu­niciais (52%), 27 em rodovias que cortam a cidade (36%) e nove casos sem identificação de local (12%).

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