Por Gabriela Marçal
Coringa costuma demandar grande envolvimento dos atores que o interpretam e dessa preparação para o personagem acaba surgindo várias lendas. Em um vídeo divulgado no YouTube da revista GQ, Jared Leto falou sobre os principais momentos de sua carreira no cinema e seus principais papeis, como Angelface, em Clube da Luta; Rayon, em Clube de Compras Dallas, que lhe garantiu o Oscar de melhor ator coadjuvante; e não ficou de fora a sua versão de vilão para o filme Esquadrão Suicida, de 2016.
O ator negou que tenha enviado de presente para a colega de produção Margot Robbie, que interpretou a Arlequina na obra, um rato morto de presente. “Estar no lugar de Coringa é uma oportunidade incrível. Eu acho que a versão desta geração assume um personagem shakesperiano infame. Muitas pessoas desempenharam o papel antes, muitas pessoas interpretarão no futuro, então realmente é uma oportunidade de fazer algo novo e explorar um território desafiador, e nos divertimos muito com isso, mas também interessante como tudo isso ganha vida própria. Mas nunca dei a Margot Robbie um rato morto. Isso não é verdade”, afirmou o Leto.
O artista explica que sim presenteou Robbie, mas isso não envolveu nenhum animal, muito menos morto. “Na verdade, eu dei a ela muito, encontrei um lugar em Toronto que tinha ótimos pãezinhos de canela veganos, e isso era uma coisa muito comum”, contou o ator.
Jared Leto fala sobre rumor de que se isolou dos colegas de ‘Esquadrão Suicida’
Outro rumor que envolveu Jared Leto e os bastidores de sua interpretação de Coringa foi que o ator se isolou dos colegas de trabalho. “Eu tive que entrar em um mundo totalmente novo, mas foi muito divertido e havia apenas respeito e apoio mútuo no set, apenas um sentimento de camaradagem. Eu fiquei um pouco separado porque senti que meu personagem estava um pouco à parte, mas era ótimo sempre ouvir todas as risadas e camaradagem que havia em abundância no set”, esclareceu o ator ao falar sobre o clima das gravações.
Jared Leto também falou sobre como se sentiu ao participar de um filme tão popular e reconheceu que isso o afetou mesmo interpretando um personagem secundário. “Lembro-me de andar pelas ruas de Toronto à noite e ensaiar minhas falas e repassar as coisas, e há muita pressão quando você faz parte desses grandes filmes. Quando você faz parte desses filmes gigantes, eles vêm inerentemente com ainda mais responsabilidade. Talvez não devesse, e talvez seja minha culpa não tentar filtrar isso, mas fiz principalmente filmes menores. Quero dizer, Clube de Compras Dallas foi um filme de quatro milhões de dólares, é um filme experimental de várias maneiras. Mesmo Senhor Ninguém, era um pequeno filme europeu independente.”
Apesar de ter carregado esse peso ao participar de Esquadrão Suicida, o ator ressaltou que gostou de muitos aspectos da produção. “Outra coisa que adorei naquele set foi muitas vezes estou em filmes sombrios e interpreto personagens sombrios. Certamente em Réquiem para um Sonho não houve uma tonelada de risos no set. Foi divertido com o Coringa, porque ele dizia coisas estranhas o tempo todo. Muitas vezes eu podia ouvir a equipe segurando os risos ou a câmera que estava no ombro balançando porque as pessoas estavam rindo, e isso foi muito divertido, apenas para entreter as pessoas e brincar com humor. Essa experiência é algo que carreguei comigo para outras coisas que fiz.”
Assista a entrevista de Jared Leto clicando aqui.