Ribeirão Preto registrou mais 13 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta terça-feira, 9 de fevereiro. Neste ritmo, a cidade deve superar a marca de 1.150 óbitos ainda no carnaval. O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 1.140, alta de 1,1% em relação aos 1.127 falecimentos computados até segunda-feira (8).
São 1.036 do ano passado e 104 de 2021. O recorde de falecimentos em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Os óbitos ocorreram entre o dia 1º e domingo (7). As vítimas são sete homens e seis mulheres com idades entre 56 e 89 anos. Seis pacientes estavam internados em hospitais públicos, cinco em particulares e dois faleceram em casa.
A secretaria investiga se três das pessoas sofriam de algum problema grave de saúde. As outras dez tinham comorbidades. Eram portadoras de doença cardiovascular e renal crônicas, asma, imunodepressão, hipertensão arterial, obesidade, neoplasia e diabetes mellitus.
A tendência continua a ser de queda na comparação semanal. Entre 27 de janeiro e 2 de fevereiro, ocorreram 39 falecimentos na cidade, um a cada quatro horas e 20 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 3 e 9 de fevereiro, foram confirmados mais 21 óbitos, um a cada oito horas, recuo de 46,1% e 18 casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de queda. Entre 13 e 26 de janeiro foram 69 mortes, cerca de uma a cada quatro horas e 50 minutos. Entre 27 de janeiro e 9 de fevereiro a cidade registrou 60 óbitos, cerca de um a cada cinco horas e 40 minutos, nove a menos e recuo de 13% em relação ao período anterior, 129 no total.
Janeiro já soma 149 falecimentos, quase cinco por dia, 54 a mais do que os 95 de dezembro (três a cada 24 horas), alta de 56,8%, apesar de o boletim indicar 104 óbitos no mês passado. São 30 casos fatais em fevereiro, quase quatro por dia, mas o boletim não computou as ocorrências. Há o registro de 36 mortes em novembro, mas os relatórios apontam 41, um a cada 17 horas.
A média móvel das últimas semanas oscilou entre doze e 33 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. O maior volume é de julho (244).
Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade continua em 2,5% – chegou a 5,3% em abril e em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), nacional (2,4%) e do mundial (2,2%), mas abaixo do estadual (3%).
A taxa de incidência de óbitos em 14 dias disparou de 8,6 por 100 mil habitantes em 21 de janeiro para onze no dia 28 e agora chegou a doze na quinta-feira (4). Era de 6,4 até no dia 14 de janeiro e estava em 3,51 em 30 de dezembro.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 622 homens (54,6%) e 518 mulheres (45,4%). A mais jovem em toda a pandemia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu na terça-feira, 2 de fevereiro.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 48,3 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 48.327. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.