Ribeirão Preto registrou mais sete mortes por covid-19 e excluiu um da lista por falta de critérios que o associasse à doença, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta segunda-feira, 8 de fevereiro, que traz dados do final de semana.
A cidade está perto de superar a marca de 1.130 óbitos. O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 1.127, alta de 0,6% em relação aos 1.120 falecimentos computados até sexta-feira (5). São 1.033 do ano passado e 94 de 2021.
O recorde de falecimentos em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Um dos óbitos ocorreu em 30 de janeiro e os seis entre o dia de fevereiro e sexta-feira (6). As vítimas são dois homens e cinco mulheres com idades entre 38 e 84 anos.
Três pacientes estavam internados em hospitais públicos, três em particulares e um faleceu em casa. Todas as pessoas sofriam de algum problema grave de saúde e tinham comorbidades. Eram portadoras de doença cardiovascular crônica, hipertensão arterial, obesidade, neoplasia e diabetes mellitus.
A tendência voltou a ser de queda na comparação semanal. Entre 26 de janeiro e 1º de fevereiro, ocorreram 39 falecimentos na cidade, um a cada quatro horas e 20 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 2 e 8 de fevereiro, foram confirmados mais 17 óbitos, um a cada nove horas e 50 minutos, recuo de 56,4% e 22 casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de queda. Entre 12 e 25 de janeiro foram 67 mortes, cerca de uma a cada cinco horas. Entre 26 de janeiro e 8 de fevereiro a cidade registrou 56 óbitos, cerca de um a cada seis horas, onze a menos e recuo de 16,4% em relação ao período anterior, 123 no total.
Janeiro já soma 149 falecimentos, quase cinco por dia, 57 a mais do que os 92 de dezembro (três a cada 24 horas), alta de 61,9%, apesar de o boletim indicar 92 óbitos no mês passado. São 17 casos fatais em fevereiro, dois por dia, mas o boletim não computou as ocorrências. Há o registro de 36 mortes em novembro, mas os relatórios apontam 41, um a cada 17 horas.
A média móvel das últimas semanas oscilou entre doze e 33 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. O maior volume é de julho (244).
Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade continua em 2,5% – chegou a 5,3% em abril e em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), nacional (2,4%) e do mundial (2,2%), mas abaixo do estadual (3%).
A taxa de incidência de óbitos em 14 dias disparou de 8,6 por 100 mil habitantes em 21 de janeiro para onze no dia 28 e agora chegou a doze na quinta-feira (4). Era de 6,4 até no dia 14 de janeiro e estava em 3,51 em 30 de dezembro.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 615 homens (54,6%) e 512 mulheres (45,4%). A mais jovem em toda a pandemia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu na terça-feira, 2 de fevereiro.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 48 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 48.055. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.