Em um levantamento realizado pela CPFL Paulista, a companhia mapeou 36 mil clientes nas regiões de Ribeirão Preto e Franca que ainda não são cadastrados como baixa renda e podem ter o benefício do desconto nas contas de energia. Após um intenso trabalho junto à população, a empresa registrou o crescimento de 18 mil novos clientes cadastrados no benefício da tarifa social no ano passado.
Essa e outras formas de apoio oferecidas pela distribuidora por conta da pandemia do novo coronavírus ajudaram cerca de 62 mil famílias a economizar. Com esse aumento de 30% na base de cadastros, esses novos beneficiados também garantiram a isenção no corte de energia por inadimplência, determinada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Anell), e que esteve em vigor até o final do ano passado.
“Em um ano de pandemia conseguimos contribuir para que muitas famílias tivessem acesso a um benefício importante, e que faz toda a diferença no final do mês. Vamos seguir trabalhando para aumentar ainda mais o número de 557,4 mil pessoas inscritas na tarifa social na área de concessão das distribuidoras do grupo CPFL Energia”, reforça Rafael Lazzaretti, diretor comercial da empresa.
Em Ribeirão Preto, a CPFL Paulista atende cerca de 310 mil clientes. Destes, 7.677 estão cadastrados na tarifa social e outros 6.181 podem pedir o benefício, segundo a concessionária. Na segunda posição, Sertãozinho tem 4.242 consumidores e 1.758 de baixa renda estão fora da lista. Jaboticabal fica no terceiro lugar com 2.944 unidades consumidoras elencadas e potencial para envolver mais 1.450.
Na região de Franca, entre os cinco municípios com maior número de clientes cadastrados para baixa renda, Franca aparece no topo da lista com 9.587 unidades consumidoras (pode atrair mais 3.251). Na sequência estão os municípios de Batatais, com 1.656 clientes (potencial para mais 1.093), e Morro Agudo, com 1.388 (outros 626 poderiam aderir à tarifa social).
Em todas as cidades da CPFL Paulista, o crescimento no ano de clientes beneficiados pela tarifa social foi de 43%. Nas dez cidades com maior volume de cadastros nas regiões de Ribeirão Preto e Franca, esse aumento alcançou 69% de janeiro a dezembro do ano passado.
Por meio de cruzamento de dados internos com o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), do governo federal, a CPFL Paulista observou que o número de beneficiados pode aumentar em 58% se todos os que se enquadram nos requisitos se inscreverem e forem aprovados na categoria tarifa social.
Os descontos na conta de luz para os beneficiados pelo Programa Tarifa Social são aplicados de forma cumulativa para faixas de consumo que vão de zero quilowatt/hora (kWh) a 220 kWh. A tarifa terá um desconto de 65% para os primeiros 30 kWh consumidos no mês.
Para o consumo de 31 a 100 kWh/mês, o desconto será de 40%. Finalmente, a parcela de consumo entre 101 e 220 kWh no mês terá 10% de desconto. Isso significa que, se o beneficiário da Tarifa Social tem um consumo mensal de 50 kWh, ele receberá um desconto de 65% sobre os primeiros 30 kWh e de 40% sobre os outros 20 kWh.
Para ser enquadrado na categoria como consumidor de baixa renda, o cliente precisa ter ganhos mensais per capita de, no máximo, meio salário mínimo (de R$ 550 a partir de segunda-feira, 1º de fevereiro) e atender a pelo menos uma das condições exigidas nos programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família (neste caso, informar o Número de Identificação Social, NIS) e Benefício de Prestação Continuada (BPC) – neste caso, informar o Número do Benefício (NB).
Caso se enquadre nos requisitos, deverá também se cadastrar junto à distribuidora, por meio dos canais digitais, pelo site http://www.cpfl.com. br/baixarenda ou pelo aplicativo “CPFL Energia”. Basta informar os documentos e comprovantes solicitados.
Caso a pessoa com o benefício da tarifa social não seja o titular da instalação, é importante que ela faça o pedido sempre identificando o código do cliente (presente na conta de energia) do local onde mora, para que a CPFL possa conceder o benefício de forma adequada.