Tribuna Ribeirão
Saúde

Óbitos por covid chegam a 1.115

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Ribeirão Preto registrou mais cinco mortes por co­vid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta quinta-feira, 4 de feverei­ro, e a cidade chegou à marca de 1.115 óbitos – são 1.029 do ano passado e 86 de 2021. O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu 0,5% em relação aos 1.110 fa­lecimentos computados até quarta-feira (3). O recorde de falecimentos em 24 horas per­tence a 24 de julho, com 13.

Um dos óbitos ocorreu em 22 de janeiro e os outros quatro entre sábado (30) e anteontem. As vítimas são dois três homens e três mu­lheres com idades entre 57 e 95 anos. Dois pacientes esta­vam internados em hospitais públicos e três, em particula­res. A secretaria investiga se uma mulher de 57 anos e um senhor de 95 tinham comor­bidades. As outras três pesso­as eram portadoras de doen­ças cardiovascular, pulmonar e renal crônicas, hipertensão arterial e diabetes mellitus.

A tendência voltou a ser de queda na comparação semanal. Entre 21 e 27 de janeiro, ocorreram 45 faleci­mentos na cidade, um a cada três horas e 45 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 28 de janeiro e 3 de fevereiro, foram confirmados mais 27 óbitos, um a cada seis horas e dez minutos, recuo de 40% e 18 casos a menos.

Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendên­cia é de alta. Entre 7 e 20 de janeiro foram 58 mortes, cerca de uma a cada cinco horas e 40 minutos. Entre 21 de janeiro e 3 de fevereiro a cidade regis­trou 72 óbitos, cerca de um a cada quatro horas e 40 minu­tos, 14 a mais e aumento de 24,1% em relação ao período anterior, 130 no total.

Janeiro já soma 153 faleci­mentos, quase cinco por dia, 65 a mais do que os 88 de de­zembro (quase três a cada 24 horas), alta de 73,8%, apesar de o boletim indicar 86 óbi­tos no mês passado. São seis casos fatais em fevereiro, mas o boletim não computou as ocorrências. Há o registro de 36 mortes em novembro, mas os relatórios apontam 41, um a cada 17 horas.

A média móvel das últimas semanas oscilou entre doze e 33 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. Em novembro, foram sete dias sem óbitos e em de­zembro, são três até agora.

O maior volume é de julho (244). Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em mea­dos do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letali­dade continua em 2,5% – che­gou a 5,3% em abril e em maio.

Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), nacional (2,4%) e do mun­dial (2,2%), mas abaixo do estadual (3%). A mais baixa até agora é a de janeiro deste ano, de 0,2%. A de dezembro está em 1,3%, seguida pela de novembro, de 1,6%. Em ou­tubro estava em 1,8%. Come­çou com 2,1% em março.

Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setem­bro, segundo dados de 20 de dezembro. A taxa de morta­lidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 142 este mês (era de 127,8 em dezembro e de 123,7 em novembro). As mais baixas são de janeiro deste ano (0,9), março (0,3) e abril (1,6). Em dezembro estava em 8,7 e em novembro, foi de 4,7.

Em outubro ficou em 8,8. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,7 de junho, 25 de agosto e 19,2 de setembro. A taxa de incidência de óbitos em 14 dias disparou de 8,6 por 100 mil habitantes em 21 de janeiro para 11 na quinta-feira, dia 28. Era de 6,4 até no dia 14 de janeiro e estava em 3,51 em 30 de dezembro.

Por sexo, as vítimas da co­vid-19 são 610 homens (54,7%) e 505 mulheres (45,3%). A mais jovem em toda a pande­mia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu na terça­-feira, 2 de fevereiro.

O município de Ribei­rão Preto superou a marca de 47,3 mil pacientes infec­tados pelo Sars-CoV-2 nes­ta semana – são 47.393. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

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