A diferença de seis horas de fuso horário de São Paulo para Doha, no Catar, é o primeiro obstáculo dos jogadores do Palmeiras antes de iniciar a disputa do Mundial de Clubes da Fifa. O time fez nesta quinta-feira o primeiro treino no país e os atletas admitem sentir dificuldade para fazer o organismo se acostumar às novas condições. No domingo a equipe estreia na semifinal contra o Tigres, do México.
Após o primeiro trabalho, realizado na Academia Aspire, o meia Gabriel Menino comentou sobre a dificuldade de se adaptar. O time desembarcou no país na quarta-feira depois de 12 horas de viagem. “Chegamos muito cansados aqui. Hoje à tarde (manhã no Brasil), eu estava muito cansado, mas o doutor (Gustavo Magliocca) falou que era melhor não dormir para deixar para descansar só à noite. Mas logo vamos estar acostumados e nos adaptar rápido”, disse.
A delegação deixou São Paulo por volta das 23h45 da terça-feira (horário de Brasília) e chegou ao Catar na quarta-feira às 18h35 horário local (12h35 de Brasília). A equipe desembarcou no aeroporto e teve de passar por exames PCR para detecção do novo coronavírus. Só depois todos foram ao hotel e puderam descansar. Nesta quinta os jogadores fizeram trabalhos físicos no hotel e depois, no início da noite em Doha, trabalharam no gramado.
“A gente sabe que é difícil essa questão do fuso horário. Passamos muito tempo no avião, chegamos aqui e por conta do PCR tivemos de ficar no quarto até sair o resultado. Saímos à noite do Brasil e chegamos à noite no Catar. Conseguimos treinar agora vamos voltar ao hotel, descansar, ter uma boa noite de sono para amanhã (sexta) estarmos totalmente aptos”, explicou o zagueiro Luan.
O Palmeiras levou ao Catar os 23 inscritos no torneio e mais cinco atletas para completarem as atividades. O time volta a treinar na Academia Aspire nesta sexta-feira e, no sábado, o compromisso será no local da partida. A delegação vai fazer uma atividade de reconhecimento no estádio Education City.