Ribeirão Preto registrou mais 13 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta terça-feira, 2 de fevereiro, e a cidade chegou à marca de 1.100 óbitos. O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 1.087, alta de 1,2% em relação aos 1.087 falecimentos computados até segunda-feira (1º).
O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Uma das mortes ocorreu em 17 de janeiro. Os outros doze óbitos foram registrados entre segunda-feira da semana passada (25) e sábado (30). As vítimas são nove homens e quatro mulheres com idades entre 63 e 88 anos.
Doze pacientes estavam internados em hospitais públicos e um morreu em casa. Todas as pessoas eram portadoras de comorbidades e problemas de saúde preexistentes como doenças cardiovascular, pulmonar, renal e hepática crônicas, hipertensão arterial, neoplasia, imunodepressão e diabetes mellitus.
A tendência voltou a ser de queda na comparação semanal. Entre 20 e 26 de janeiro, ocorreram 38 falecimentos na cidade, cerca de um a cada quatro horas e 30 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 27 de janeiro e 2 de fevereiro, foram confirmados mais 21 óbitos, um a cada oito horas, recuo de 44,7% e 17 casos a menos.
Se a comparação considerar o período de 14 dias, entre 6 e 19 de janeiro, foram 61 mortes, cerca de uma a cada cinco horas e 40 minutos. Entre 20 de janeiro e 2 de fevereiro, a cidade registrou 59 óbitos, cerca de um a cada cinco horas e 50 minutos, duas a menos e recuo de 3,3% em relação ao período anterior, 120 no total.
Janeiro já soma 138 falecimentos, quatro por dia, 51 a mais do que os 87 de dezembro (quase três a cada 24 horas), alta de 58,6%, apesar de o boletim indicar 72 óbitos no mês passado. Ainda não há casos fatais em fevereiro. Há o registro de 36 mortes em novembro, mas os relatórios apontam 41, um a cada 17 horas.
A média móvel das últimas semanas oscilou entre doze e 33 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. Em novembro, foram sete dias sem óbitos e em dezembro, são três até agora.
O maior volume é de julho (244). Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade continua em 2,5% – chegou a 5,3% em abril e em maio.
Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), nacional (2,4%) e do mundial (2,1%), mas abaixo do estadual (3%). A mais baixa até agora é a de janeiro deste ano, de 0,2%. A de dezembro está em 1,3%, seguida pela de novembro, de 1,6%. Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,1% em março.
Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro, segundo dados de 20 de dezembro. A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 142 este mês (era de 127,8 em dezembro e de 123,7 em novembro). As mais baixas são de janeiro deste ano (0,9), março (0,3) e abril (1,6, Em dezembro está em 8,7 e em novembro, de 4,7.
Em outubro ficou em 8,8. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,7 de junho, 25 de agosto e 19,2 de setembro. A taxa de incidência de óbitos em 14 dias disparou de 8,6 por 100 mil habitantes em 21 de janeiro para 11 na quinta-feira, dia 28. Era de 6,4 até no dia 14 de janeiro e estava em 3,51 em 30 de dezembro.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 605 homens (55%) e 495 mulheres (45%). A mais jovem em toda a pandemia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 47 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 47.097. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.